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Opinião

- Publicada em 31 de Maio de 2017 às 17:31

Temos que vencer a crise, como já ocorreu no passado

Os problemas atuais na economia e na política se tornaram uma grande fonte de preocupação para os brasileiros. O País precisa de reformas para equilibrar as contas e avançar. Mas o ambiente de denúncias que afetam os atores políticos, além do populismo no Congresso Nacional, dificultam as mudanças. No entanto, o pessimismo reinante não resolverá nada. Pelo contrário, só retardará o avanço das reformas.
Os problemas atuais na economia e na política se tornaram uma grande fonte de preocupação para os brasileiros. O País precisa de reformas para equilibrar as contas e avançar. Mas o ambiente de denúncias que afetam os atores políticos, além do populismo no Congresso Nacional, dificultam as mudanças. No entanto, o pessimismo reinante não resolverá nada. Pelo contrário, só retardará o avanço das reformas.
O Brasil vive perigosamente por ser um país historicamente sem uma tradição de mudanças. Somos percebidos mundialmente como um país sem nenhuma vocação para reformas. Assim, as mudanças do Brasil sempre originam um sentimento de dúvida. O País nunca vai além do impulso sazonal, segundo os mais qualificados analistas econômicos.
Mas a pergunta que todos se fazem, em meio ao burburinho socioeconômico e político em que vivemos nesses idos de 2017, é se este será um ano de transição ou mesmo de resolução das incertezas.
Passamos por um 2016 dramático e, assim, esperava-se que 2017 faria a transição para dias melhores. As crises, em geral, favorecem a mudança de atitudes. O Brasil vai voltar para o jogo, como apregoa o presidente Michel Temer (PMDB), ele mesmo acuado por denúncias e dependendo, no curto prazo, dos juízes do Tribunal Superior Eleitoral.
O fundamental, entretanto, é que o País supere a atual crise com lógica, bom senso e fazendo o que deve ser feito em termos de reformas. Essa é a quarta maior crise política da história republicana brasileira. Houve a queda do Estado Novo, o golpe de 1964, o impeachment de Fernando Collor e Dilma Rousseff (PT) e a crise de agora, que não sabemos no que irá resultar.
Piorando a situação, a boataria corre solta, com reuniões e acertos não havidos, mas amplamente divulgados, principalmente nas redes sociais. Todos querem dar o seu "furo" pessoal. Se é verdade ou não, que os outros analisem, a posteriori. Falou-se até em uma queda do ortodoxo ministro Henrique Meirelles, da Fazenda. Inversamente, foi citado como um hipotético substituto do periclitante presidente Temer.
Figuras de proa do mundo empresarial envolvidas em grossas falcatruas estão presas por acusações e investigações da Polícia Federal, dentro da Operação Lava Jato, bem defendida, em Lisboa, pelo juiz Sérgio Moro, hoje uma personalidade quase global, pelo menos no ramo jurídico e no combate à corrupção.
Amainando a situção, temos a balança comercial com repetidos superávits mensais, ajudando no balanço de pagamentos do País, que tem cerca de US$ 370 bilhões em reservas, um colchão de liquidez que dá tranquilidade.
Então, se quase todas previsões pessimistas já aconteceram e o Brasil tem que trabalhar para se soerguer, pois bateu no fundo do poço em 2016 e começou a emergir neste primeiro quadrimestre.
Espera-se que o panorama político e econômico siga melhorando, com a definição sobre a permanência, ou não, do presidente Michel Temer e com o equacionamento das reformas dentro da lei.
Nós, os brasileiros, temos de pensar em como sair desta situação aflitiva. Essa crise não pode ser desperdiçada, como aprendizado. Temos de trabalhar para que os investidores recoloquem o Brasil no radar. Para alguns, o que temos de superar, sobretudo, é a incerteza de natureza fiscal. Enfim, em poucos dias, saberemos o que o futuro nos reserva.
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