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Opinião

- Publicada em 17 de Maio de 2017 às 15:56

Adequar o sindicalismo às finanças do Estado

Nada mais justo que haja a representatividade sindical em sintonia com os interesses do trabalhador. As conquistas do funcionalismo e defesa de seus direitos dependem em muito da atividade classista. Porém, algumas situações geradas tornam imprescindível que o poder público proponha alterações. Bom exemplo de ajuste necessário é a PEC que visa adequar as funções dos funcionários públicos em atividades sindicais ou em mandato classista ao atual momento financeiro do Rio Grande do Sul. Sua intenção é rever alguns benefícios que vêm onerando o Estado, ao mesmo tempo em que servem como freio a algumas entidades com cunho puramente político/ideológico.
Nada mais justo que haja a representatividade sindical em sintonia com os interesses do trabalhador. As conquistas do funcionalismo e defesa de seus direitos dependem em muito da atividade classista. Porém, algumas situações geradas tornam imprescindível que o poder público proponha alterações. Bom exemplo de ajuste necessário é a PEC que visa adequar as funções dos funcionários públicos em atividades sindicais ou em mandato classista ao atual momento financeiro do Rio Grande do Sul. Sua intenção é rever alguns benefícios que vêm onerando o Estado, ao mesmo tempo em que servem como freio a algumas entidades com cunho puramente político/ideológico.
Cabe bem a esse conceito um dos sindicatos mais emblemáticos do Estado que perdeu seu norte com o passar das décadas. Formado por mais de 12 diretores, todos afastados de suas funções e recebendo a integralidade dos seus vencimentos, tem como principal missão estabelecer uma oposição pontual e arbitrária ao governo, seja qual for. A entidade que tem como seu maior orgulho o número de greves já realizadas, seguirá eternamente indiferente a qualquer avanço que seja conquistado. As despesas com folha de pessoal cresceram significativamente ano após ano. Além disso, o afastamento destes mais de 317 servidores de suas funções, ao custo de quase R$ 40 milhões por ano, acentua a carência de mão de obra nos serviços que deveriam ser prestados. A PEC assegura o direito de licença sem remuneração para o desempenho de mandato em associação de classe, sindicato representativo da categoria ou entidade fiscalizadora da profissão, ou ainda, para participar de gerência ou administração em sociedade cooperativa constituída por servidores públicos para prestar serviços a seus membros. No atual momento, é inadmissível que haja gastança de forma indiscriminada com remuneração a todos os servidores licenciados para o desempenho dos mandatos previstos.
Deputado estadual (PMDB)
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