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Opinião

- Publicada em 02 de Maio de 2017 às 18:34

Donald Trump e a política externa dos Estados Unidos

Depois de bombardear uma base aérea da Síria e lançar, em outro ataque, aquela que foi apelidada de "A mãe de todas as bombas", pelo seu alto poder explosivo e destruidor, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quer amenizar sua agressiva política externa, eis que seus índices de aprovação perante o povo norte-americano estão muito baixos.
Depois de bombardear uma base aérea da Síria e lançar, em outro ataque, aquela que foi apelidada de "A mãe de todas as bombas", pelo seu alto poder explosivo e destruidor, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quer amenizar sua agressiva política externa, eis que seus índices de aprovação perante o povo norte-americano estão muito baixos.
Dos seus pedidos por verbas e proibições de ajuda a estados que apoiam imigrantes, Donald Trump tem conseguido alguma coisa, porém, em valores ou condições muito abaixo do que previra.
Pois agora, depois de rusgas internacionais e até mesmo o envio de belonaves para a costa da Coreia do Sul, com vistas, realmente, à Coreia do Norte, eis que o falastrão Donald Trump voltou a surpreender. Afirmou que ficaria honrado em encontro diplomático com Kim Jong-un, atual presidente da Coreia do Norte.
Ora, o detalhe surpreendente é que a Coreia do Norte tem afirmado que não hesitará em entrar numa guerra nuclear não só com os EUA, mas também com a Coreia do Sul. E agora não há condições diplomáticas para uma reunião, logo esclareceram auxiliares da Casa Branca.
Para os mais jovens, deve-se informar que havia apenas uma Coreia, porém, após o fim da Segunda Guerra Mundial, o país sofreu guerra civil e uma divisão, sendo a Coreia do Sul apoiada pelos EUA, e a Coreia do Norte, pela então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Depois da morte de milhares de militares norte-americanos, soviéticos e civis, a paz veio com a separação, que perdura até hoje, mas sempre com rusgas e ameaças recíprocas.
Então, em qual presidente Donald Trump o mundo deve acreditar? Mais ainda, o que os norte-americanos esperam do seu impulsivo presidente? Em verdade, o republicano que desmontou a tradicional política de Washington está cumprindo suas promessas de campanha. Muitas delas julgadas não só inverossímeis como apenas discursos para a classe média baixa dos Estados Unidos, seu maior eleitorado e quem o elegeu.
Mas, sob críticas, Trump vai confirmando aquilo que falou para ser eleito. No seu primeiro discurso no Congresso, entretanto, baixou o tom agressivo e tentou passar uma mensagem de união.
Porém, o discurso acabou sendo minado pela típica retórica "trumpiana", quando afirmou que "tudo que está errado em nosso país pode ser consertado. Cada problema pode ser resolvido. E toda família ferida pode achar a cura e a esperança".
A retórica "trumpiana" é como parte da imprensa adjetiva os pronunciamentos do presidente e que, por isso, brigou com parte dela. Após a posse, Trump pediu unidade entre os partidos Republicano e Democrata, para enfrentar os problemas do país. Apoio pleno que não tem conseguido, pois até parlamentares republicanos - do seu partido - o têm criticado pelas atitudes bizarras que tem tomado.
O presidente mais contestado da história recente dos EUA afirmou que, para proteger o país do que chamou de terrorismo radical islâmico, é preciso controlar as fronteiras. Nisso, entrou a continuidade de muro que já separa, em algumas áreas, a fronteira do México com os EUA.
Também pediu ao Congresso que empreenda uma reforma das leis de imigração e reafirmou que fará corte de impostos, de regulações e a renegociação de acordos de livre-comércio, além de estar preparando "uma reforma tributária histórica". São muitas promessas. Resta ver quais serão cumpridas.
 
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