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Política

- Publicada em 24 de Maio de 2017 às 21:59

Ato pedindo a saída de Temer em Porto Alegre reúne 5 mil manifestantes

Manifestantes querem eleições gerais e defendem greve, se o governo aprovar as reformas

Manifestantes querem eleições gerais e defendem greve, se o governo aprovar as reformas


MARIANA CARLESSO/JC
Bárbara Lima
Manifestantes se reuniram novamente na noite desta quarta-feira (24) para pedir a saída do presidente Michel Temer, na Esquina Democrática, em Porto Alegre. Segundo a Brigada Militar, cerca de 5 mil pessoas se deslocaram do Centro Histórico, passando pelas avenidas Salgado Filho, João Pessoa e Venâncio Aires, com destino final no bairro Cidade Baixa. 
Manifestantes se reuniram novamente na noite desta quarta-feira (24) para pedir a saída do presidente Michel Temer, na Esquina Democrática, em Porto Alegre. Segundo a Brigada Militar, cerca de 5 mil pessoas se deslocaram do Centro Histórico, passando pelas avenidas Salgado Filho, João Pessoa e Venâncio Aires, com destino final no bairro Cidade Baixa. 
Clamando por "diretas já" e "ocupa tudo greve geral contra reforma do governo federal", os protestantes defendem eleições gerais e exigem que as Reformas Trabalhista e da Previdência não sejam aprovadas. O vice-presidente da CUT-RS, Marizar Mansilha de Melo, foi ovacionado pelos manifestantes ao declarar que "ou morremos trabalhando, ou morremos sem se aposentar". Já Neiva Lazzarotto, representante do Intersindical, disse que "não se pode aceitar que eles (os congressistas) rasguem a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e a Constituição de 1988".
A deputada estadual Manuela d'Ávila (PCdoB), que também discursou, com a filha pequena no colo, tratou a convocação da Força Nacional pelo presidente Temer como "perigosa" e ressaltou que "há mais de um ano já se sabia que o problema do 'golpe' não era a cassação de Dilma (Rousseff, PT), mas a interrupção do processo democrático no nosso País". Também falaram representantes das centrais sindicais e movimentos sociais, como o MST.
A professora Maria de Lurdes, 55 anos, que participou da caminhada, afirmou que somente a população pode tirar os governantes do poder. "Acredito que só com a força do povo na rua é que vamos conseguir tirar esses governantes corruptos", disse.
Ao passar pelo Parque Farroupilha (Redenção), na Avenida João Pessoa, o grupo se deparou com a tropa de choque posicionada ao lado de veículos da Polícia Civil para operações especiais. Os policias disseram não saber exatamente o destino final dos manifestantes.
Até a publicação desta matéria, não havia registro de depredações ou conflitos em Porto Alegre.
Em Brasília, as manifestações intituladas de “Ocupa Brasil” foram tumultuadas. Houve conflito entre os manifestantes e Polícia Militar e depredações na Esplanada dos Ministérios. À tarde, o Governo Temer convocou as Forças Armadas para conter os protestos e esvaziar os prédios da Esplanada.
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