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- Publicada em 15 de Maio de 2017 às 17:43

Porto Alegre registra terceiro caso de leishmaniose em humanos

Igor Natusch
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) confirmou, no final da tarde de ontem, o terceiro caso de leishmaniose visceral humana em Porto Alegre. De acordo com documento da Equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) obtido pelo Jornal do Comércio, a paciente tem 81 anos e mora no bairro Jardim Carvalho, em uma área onde foram confirmados dois casos fatais da doença, em setembro de 2016 e em fevereiro deste ano. A doente encontra-se na UTI do Hospital Nossa Senhora da Conceição, respirando com o auxílio de aparelhos.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) confirmou, no final da tarde de ontem, o terceiro caso de leishmaniose visceral humana em Porto Alegre. De acordo com documento da Equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) obtido pelo Jornal do Comércio, a paciente tem 81 anos e mora no bairro Jardim Carvalho, em uma área onde foram confirmados dois casos fatais da doença, em setembro de 2016 e em fevereiro deste ano. A doente encontra-se na UTI do Hospital Nossa Senhora da Conceição, respirando com o auxílio de aparelhos.
O primeiro diagnóstico foi emitido no dia 11. A paciente, que não foi identificada, deu entrada na unidade no começo do mês, com quadro de emagrecimento súbito e dor abdominal. Depois de descartadas as primeiras hipóteses, foi solicitado um exame de aspirado de medula, que identificou os parasitas intracelulares da leishmaniose. Após receber o alerta do hospital, a SMS solicitou novos testes na amostra coletada, que confirmaram a doença.
Antigamente caracterizada como doença de caráter rural, a leishmaniose vem sendo diagnosticada com frequência crescente em áreas urbanas. A doença, transmitida pelo mosquito-palha, provoca sintomas como febre prolongada, anemia, perda muscular e de peso, entre outros, podendo levar à morte se não receber tratamento.
Além dos casos registrados em humanos, a doença tem gerado preocupação também quanto ao destino que será dado aos animais contaminados, em especial cães, vetores da doença. A SMS chegou a aprovar dispensa de licitação para a eutanásia em até 300 animais diagnosticados com o parasita, mas uma liminar da Justiça interrompeu o processo.
 
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