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- Publicada em 15 de Maio de 2017 às 16:58

Funcionários do Bndes fazem novo protesto contra operação da PF

Agência Estado
A Associação de Funcionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (AFBndes) divulgou carta aberta em repúdio aos mandados de condução coercitiva sofridos por funcionários do banco de fomento na sexta-feira (12) entre eles uma funcionária grávida na 39ª semana de gestação.
A Associação de Funcionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (AFBndes) divulgou carta aberta em repúdio aos mandados de condução coercitiva sofridos por funcionários do banco de fomento na sexta-feira (12) entre eles uma funcionária grávida na 39ª semana de gestação.
Os mandados de condução e de buscas em residências de funcionários integraram a Operação Bullish, deflagrada pela Polícia Federal, que investiga operações do Bndes com o Grupo JBS. Houve protesto no dia da operação, mas os funcionários do banco fazem nova manifestação nesta segunda-feira, a partir das 15h, na sede do Bndes, no centro do Rio. O ato, em defesa do banco e em solidariedade aos colegas atingidos pela operação, previa uma vigília simbólica de uma hora de duração.
A presidente do Bndes, Maria Silvia, declarou em entrevista publicada hoje no jornal O Estado de S.Paulo não ter compreendido a necessidade de conduções coercitivas de funcionários, uma vez que "é do interesse do seu corpo funcional e da atual diretoria cooperar ostensivamente para saber se o banco foi usado por terceiros, pois seus empregados cumpriram seu papel de forma proba".
Segundo a AFBndes, os colegas que foram alvos da operação sofreram arbitrariedades e foram expostos em rede nacional, com danos às suas imagens e reputações.
"Testemunhamos serem profissionais honestos e competentes que sempre cumpriram rigorosamente suas obrigações pensando no interesse público e no desenvolvimento econômico e social do País", defendeu a associação, em nota.
Os representantes dos funcionários lembram que não houve prévia intimação aos trabalhadores do Bndes, embora estivessem dispostos a prestar todos os esclarecimentos perante as autoridades.
"Consideramos absurdas as tentativas de criminalização das atividades do Bndes, como Banco de Desenvolvimento, e a responsabilização pessoal dos funcionários, que realizaram e realizam suas funções dentro da legalidade, de acordo com suas atribuições, respeitando normas, ritos, processos de análise sempre validados por instâncias colegiadas e orientados pelos valores do Bndes: ética, espírito público, compromisso com o desenvolvimento e excelência", manifestou a AFBndes.
Na carta, a associação sugere que a Diretoria do Bndes solicite ao grupo JBS a abertura de sigilo das operações com o banco e realize seminários técnicos abertos à mídia e à população para esclarecer informações incorretas, resultado de considerações imprecisas feitas pelo Tribunal de Contas da União sobre a operação da BndesPar com o Grupo JBS.
"Há três anos o Bndes é alvo de diversas investigações, em que se propagam acusações pouco especificadas e inconsistentes. Uma Comissão Parlamentar de Inquérito foi conduzida sem que nada de irregular fosse encontrado na atuação do Bndes. A cada dia que passa fica mais patente que os órgãos de controle desconhecem completamente os mecanismos de funcionamento do Bndes e do mercado de capitais", argumentou a associação.
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