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Economia

- Publicada em 19 de Maio de 2017 às 11:20

Após forte queda da quinta-feira, preços das ações ensaiam recuperação na Bovespa

Na quinta, indicador fechou em queda de 8,80%, depois de circuit breaker e mínima de 10,70%

Na quinta, indicador fechou em queda de 8,80%, depois de circuit breaker e mínima de 10,70%


NELSON ALMEIDA/AFP/JC
Agência Estado
O Índice Bovespa abriu em alta um dia depois de registrar a maior queda porcentual desde a crise financeira global de 2008. Às 12h30min desta sexta-feira (19), o Ibovespa subia 2,84% aos 63.357 pontos, sustentada por todas as blue chips.
O Índice Bovespa abriu em alta um dia depois de registrar a maior queda porcentual desde a crise financeira global de 2008. Às 12h30min desta sexta-feira (19), o Ibovespa subia 2,84% aos 63.357 pontos, sustentada por todas as blue chips.
O cenário externo positivo - com petróleo, minério de ferro e índices acionários europeus e futuros americanos em alta - favorece a melhora dos preços no mercado de ações doméstico.
Na quinta, o indicador fechou em queda de 8,80%, depois de entrar em circuit breaker e marcar mínima com perda de 10,70%.
As ações da Vale, por exemplo, registram ganhos em linha com o avanço do preço do minério de ferro. No mercado à vista chinês, a matéria-prima teve alta de 1,77%, atingindo US$ 62,69 por tonelada. Por volta das 10h30min, Vale ON tinha ganho de 1,75%, enquanto a ação PNA subia 1,53%.
A ação do Banco do Brasil liderava as altas do Ibovespa, instantes atrás, esboçando recuperação após a queda de 19,91% registrada na quinta. Na manhã desta sexta, o papel avançava 6,20%, a R$ 28,76, com a segunda maior variação positiva do índice, que no mesmo instante subia 1,72%, aos 62.655 pontos. Os demais bancos também sobem: Bradesco PN (+3,08%), Itaú Unibanco PN (+3,55%) e Santander UNIT (+2,94%).
Para dois profissionais do mercado financeiro ouvidos pelo Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), o desempenho dos ativos ainda embutem cautela dos agentes econômicos diante das incertezas sobre o futuro da agenda econômica do governo de Michel Temer. "O sentimento ainda é de um Brasil parado para as próximas semanas no âmbito das reformas", afirmou um terceiro profissional.
Esse operador entende, contudo, que a melhora dos preços domésticos "não é modesta" porque "pouca coisa mudou de ontem para hoje", referindo-se ao noticiário político e também a novidades sobre o andamento das reformas Trabalhista e da Previdência.
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