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Economia

- Publicada em 18 de Maio de 2017 às 22:20

Plantio do trigo começa no Rio Grande do Sul

PLANTIO DE TRIGO EM IBIRUBÁ. PAULO ERNANI PERES FERREIRA

PLANTIO DE TRIGO EM IBIRUBÁ. PAULO ERNANI PERES FERREIRA


/PAULO ERNANI PERES FERREIRA/DIVULGAÇÃO/JC
O plantio da safra de trigo começa a tomar impulso, conforme determina o zoneamento agrícola e de risco climático. Na região da Emater de Santa Rosa, primeira a semear, há uma tendência de redução de área, que pode variar de 3% a 5% em relação à safra anterior. Mesmo com o tempo não muito favorável ao plantio, devido às chuvas dos últimos dias, cerca de 2% da área a ser plantada na região (208 mil hectares) já se encontra coberta.
O plantio da safra de trigo começa a tomar impulso, conforme determina o zoneamento agrícola e de risco climático. Na região da Emater de Santa Rosa, primeira a semear, há uma tendência de redução de área, que pode variar de 3% a 5% em relação à safra anterior. Mesmo com o tempo não muito favorável ao plantio, devido às chuvas dos últimos dias, cerca de 2% da área a ser plantada na região (208 mil hectares) já se encontra coberta.
De acordo com a Emater, parte da área que poderia ser destinada ao trigo deve ser semeada com aveia branca e aveia preta, esta última com objetivos de pastagens e também grãos. Em alguns municípios da região, existe a possibilidade de que a área cultivada com aveia branca se iguale à área cultivada com trigo.
Na região Celeiro, os produtores estão intensificando o preparo da lavoura, evitando os plantios mais precoces, principalmente pelos prognósticos de inverno mais úmido. Já no Planalto, a fase é de sistematização da área (práticas conservacionistas do solo, aplicação de calcário e dessecação) para iniciar a semeadura no primeiro decênio de junho. Os produtores estão reservando sementes de cultivares mais rústicas com as quais farão uso de menores investimentos, uma vez que os preços dos insumos não são atrativos.
No Alto Uruguai, tradicional região produtora de cevada, com uma área inicial prevista de 7 mil hectares, a procura maior por crédito para financiar a cultura foi maior, já que o preço fixado com empresas compradoras do grão está em torno de R$ 40,00 a saca.
Iniciou-se o plantio da canola nas regiões da Fronteira Noroeste e Missões. Ainda com poucas manifestações, a tendência é de uma semeadura de cerca de 13 mil hectares. Apicultores de outras regiões, principalmente de Santiago e Jaguari, já buscam fazer contatos para instalação de apiários próximos às áreas a serem cultivadas.
É lento o plantio de aveia branca nas regiões Celeiro, Alto Jacuí e Noroeste Colonial. Nas áreas já implantadas, há boa germinação. Também há sementes guardadas na propriedade para implantar boa parte da área. Na região Noroeste do Estado, 39 mil hectares devem ser cultivados com aveia branca.
A colheita da soja está praticamente finalizada, restando algumas áreas da chamada "safrinha", plantada após a colheita do milho. Essas lavouras apresentam bons rendimentos, girando em torno de 54 sacas por hectare, sendo que em alguns municípios a média ficou em 62 sacas por hectare, sendo considerada bem acima da média histórica regional. Já as áreas implantadas em janeiro e fevereiro e que se encontram em maturação apresentam menor produtividade em relação ao ano anterior. Apenas as áreas implantadas em janeiro apresentam rendimento regular. Nestas áreas, a pressão de doenças (ferrugem) foi severa, além do deslocamento dos insetos das áreas colhidas anteriormente. A comercialização da safra segue em ritmo lento e os produtores estão apreensivos com os rumos do mercado da cultura.
 
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