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Economia

- Publicada em 15 de Maio de 2017 às 22:01

Zenglein vai ampliar produção de calçados

Calçadista vai utilizar o prédio de fábrica desativada no ano passado

Calçadista vai utilizar o prédio de fábrica desativada no ano passado


JORNAL REPERCUSSÃO/JORNAL REPERCUSSÃO/DIVULGAÇÃO/JC
Thiago Copetti
Com início de atividades previsto ainda para este mês e com produção voltada ao mercado interno, o Grupo Zenglein, de Novo Hamburgo, corre para finalizar a ocupação de uma nova unidade produtiva, em Sapiranga, no Vale do Sinos. Com apoio da prefeitura, que pagará parte do aluguel da empresa na cidade, a Zenglein ocupará prédio e as máquinas que anteriormente eram utilizados por outra calçadista, a Jeander, que encerrou sua atuação na cidade no final de 2016. O secretário municipal de Indústria, Comércio e Turismo da cidade, Luís Fernando Hanauer, explica que a prefeitura ainda negocia a formatação e o percentual de apoio no pagamento do aluguel (em torno de 40%), e as contrapartidas atreladas ao incentivo.
Com início de atividades previsto ainda para este mês e com produção voltada ao mercado interno, o Grupo Zenglein, de Novo Hamburgo, corre para finalizar a ocupação de uma nova unidade produtiva, em Sapiranga, no Vale do Sinos. Com apoio da prefeitura, que pagará parte do aluguel da empresa na cidade, a Zenglein ocupará prédio e as máquinas que anteriormente eram utilizados por outra calçadista, a Jeander, que encerrou sua atuação na cidade no final de 2016. O secretário municipal de Indústria, Comércio e Turismo da cidade, Luís Fernando Hanauer, explica que a prefeitura ainda negocia a formatação e o percentual de apoio no pagamento do aluguel (em torno de 40%), e as contrapartidas atreladas ao incentivo.
"A empresa já tinha parte de sua produção terceirizada na cidade, e nós, um prédio desocupado, com maquinário instalado. O aluguel do prédio e dos equipamentos permitirá o início da produção ainda em maio. O custo total mensal com locação deve girar em torno de R$ 15 mil. Desse valor, uma parcela será bancada pela prefeitura, como prevê nossa lei de amparo a novos investimentos", explica Hanauer.
De acordo com o secretário, apenas com a contratação de 200 funcionários previstos, a empresa deverá acrescentar, em receita circulante no município, cerca de R$ 250 mil mensais. O retorno de valor agregado ao ICMS com a produção local só poderá ser medido, de acordo com Hanauer, em 2019.
"Basicamente, temos duas legislações de incentivo a empresas, que nos permitem pagamento de aluguéis durante determinados períodos, levando-se em consideração a oferta de postos de trabalho e a geração de impostos", diz Hanauer.
O apoio a empresas com o pagamento de aluguel é uma estratégia que vem crescendo no Estado e nos polos calçadistas, que, pouco a pouco, estão se recompondo da crise, que retirou vendas do setor, especialmente a partir de 2013. No mês passado, a Usaflex (de Igrejinha) fechou parceria semelhante para instalação de uma unidade de produção na cidade de Parobé, também ocupando espaço deixado por outra indústria.
De acordo com o presidente executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein, a retomada do setor é pontual, mas já apresenta saldos positivos na geração de empregos. "Saímos de 101 mil postos de trabalho em 2014, quando a crise se agravou, encerramos 2016 com 96 mil empregados no setor no Estado e, em março, chegamos a 102 mil postos. Mas ainda não é possível projetar como será o final do ano", diz Klein, que prefere conter o otimismo frente às incertezas econômicas do País e do futuro das exportações em curto prazo.
De acordo com dados da Abicalçados, boa parte dessa recuperação se deve ao aumento da demanda doméstica, o mesmo fator que determinou a expansão do Grupo Zenglein. A associação calçadista afirma que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas internas de calçados aumentaram 1,2% no primeiro bimestre do ano.
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