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Economia

- Publicada em 12 de Maio de 2017 às 20:27

B3 tem lucro líquido de R$ 209,026 milhões no 1º trimestre, queda de 56%

Agência Estado
Em sua primeira divulgação após a fusão da BM&FBovespa e Cetip, a B3 anunciou um lucro líquido atribuído aos acionistas de R$ 209,026 milhões, queda de 56% em relação ao observado no mesmo período do ano passado. Em relação ao último trimestre do ano passado o recuo foi de 80,6%. Esse número, não auditado, considera o trimestre completo das companhias combinadas. Na prática a empresa simulou que a operação tivesse acontecido em primeiro de janeiro para facilitar o entendimento sobre a nova empresa após a fusão.
Em sua primeira divulgação após a fusão da BM&FBovespa e Cetip, a B3 anunciou um lucro líquido atribuído aos acionistas de R$ 209,026 milhões, queda de 56% em relação ao observado no mesmo período do ano passado. Em relação ao último trimestre do ano passado o recuo foi de 80,6%. Esse número, não auditado, considera o trimestre completo das companhias combinadas. Na prática a empresa simulou que a operação tivesse acontecido em primeiro de janeiro para facilitar o entendimento sobre a nova empresa após a fusão.
A queda do lucro da companhia reflete as despesas relacionadas à consumação da operação, que ocorreu no fim de março, após as aprovações regulatórias. Em seu demonstrativo financeiro, a companhia aponta que R$ 275,7 milhões foram despesas relacionadas à combinação com a Cetip, como gastos com bancos de investimento e escritórios de advocacia envolvidos na operação. Outra linha que avançou no trimestre, pelo mesmo motivo, está em "diversas", o que inclui, por exemplo, mudança da metodologia de análise de contingências, que somou R$ 164,107 milhões no período analisado.
Se forem desconsiderados tais itens, não recorrentes, o lucro combinado no primeiro trimestre seria de R$ 523,6 milhões, alta de 9,6%. No entanto, na comparação com o trimestre imediatamente anterior, houve queda de 22,5%.
"A consumação da combinação de negócios entre a BM&FBovespa e a Cetip possivelmente está entre um dos principais marcos na história do mercado financeiro brasileiro. Nossa maior prioridade no curto e no médio prazos é integrar as duas companhias, enquanto continuamos a executar nossas atividades diárias com excelência e em benefício de nossos clientes, reguladores e acionistas", destaca, no documento que acompanha o demonstrativo financeiro da B3, o diretor presidente da companhia, Gilson Finkelsztain. Segundo o executivo, a busca da companhia será assegurar que a integração "permita capturar todas as eficiências e os benefícios esperados da combinação".
Esse é a primeira divulgação de resultados já com Gilson Finkelsztain no comando da companhia. O executivo, ex-presidente da Cetip, sucedeu Edemir Pinto no início do segundo trimestre do ano.
A receita líquida da companhia combinada atingiu R$ 940,907 milhões no primeiro trimestre do ano, alta de 7,6%. Em relação aos últimos três meses do ano passado a receita caiu 1,8%.
"Precisamos destacar que estamos reportando números combinados que dão uma boa percepção da companhia de como ela será daqui para frente", afirma o diretor executivo de Financeiro e de Relações com Investidores da B3, Daniel Sonder, em entrevista ao Broadcast.
Se for considerado o lucro líquido atribuível aos acionistas da BM&FBovespa, com a contribuição do negócio da Cetip de apenas dois dias no período, o número chega em R$ 280,552 milhões no intervalo de janeiro a março, ante R$ 339,3 milhões no primeiro trimestre do ano imediatamente anterior.
A fusão entre BM&FBovespa e Cetip foi aprovada pelos órgãos reguladores no dia 22 de março, mas o pontapé da integração foi dado no dia 29.
As teleconferências da B3 estão programadas para ocorrer na próxima segunda-feira, dia 15. A primeira será às 11 horas, em inglês, e a segunda, às 13 horas, em português.
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