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Economia

- Publicada em 10 de Maio de 2017 às 17:19

Inflação atinge 4,08% em 12 meses, menor nível em 10 anos

Conta de luz mais barata contribuiu para o recuo do índice no mês

Conta de luz mais barata contribuiu para o recuo do índice no mês


/JOÃO MATTOS/arquivo/JC
Ao cair para 4,08%, a inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) no acumulado em 12 meses atingiu o menor nível em 10 anos em abril e voltou a ficar abaixo do centro da meta estabelecida pelo Banco Central (BC), de 4,5% no ano. O resultado não vinha tão baixo assim desde julho de 2007, quando ficou em 3,74%. Em abril do ano passado, a taxa estava em 9,28% no acumulado nos 12 meses imediatamente anteriores. Em relação a março, o índice desacelerou para 0,14%, o menor para o mês desde o início da série histórica, em 1994. No ano passado, a taxa havia ficado em 0,61% nesse mesmo mês. Em 2017, o índice acumulado é de 1,10%.
Ao cair para 4,08%, a inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) no acumulado em 12 meses atingiu o menor nível em 10 anos em abril e voltou a ficar abaixo do centro da meta estabelecida pelo Banco Central (BC), de 4,5% no ano. O resultado não vinha tão baixo assim desde julho de 2007, quando ficou em 3,74%. Em abril do ano passado, a taxa estava em 9,28% no acumulado nos 12 meses imediatamente anteriores. Em relação a março, o índice desacelerou para 0,14%, o menor para o mês desde o início da série histórica, em 1994. No ano passado, a taxa havia ficado em 0,61% nesse mesmo mês. Em 2017, o índice acumulado é de 1,10%.
Ao analisar o resultado do mês de abril, Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE, afirma que o cenário continua o mesmo. "Temos uma safra agrícola imensa, apesar de ter havido aceleração de preços de alimentos, por fatores sazonais, e uma retração ou não aceleração dos preços tendo em vista o quadro geral da economia, o desemprego alto e as pessoas evitando a consumir, deixando pouca margem para o aumento de preços", avalia.
"E, em particular em abril, tem a energia elétrica puxando para baixo, por conta de um desconto pontual da Aneel. Não quer dizer que as pessoas pagarão mais baixo pela energia em maio. Esse desconto superou a aplicação da bandeira vermelha, cobrança extra, nas contas de luz", explica.
Apesar da desaceleração da inflação, Eulina ressalta que, no bolso, o efeito não é tão sentido, porque as pessoas ainda continuam pagando mais por produtos e serviços: "Não é que os preços estejam caindo, mas se acomodando num patamar mais baixo".
A redução na taxa do IPCA de 0,25% para 0,14% de março para abril veio das contas de energia elétrica, mais baratas em 6,39%, além dos combustíveis, cujos preços caíram 1,95%. Com a queda nas contas, a energia, responsável pela significativa parcela de 3,5% da despesa das famílias, representou o maior impacto negativo no índice geral no mês, de -0,22 pontos percentuais. Os combustíveis, responsáveis por parcela ainda mais significativa, de 5% da despesa das famílias, vieram em seguida, com -0,10 ponto percentual, já que caíram menos.
Em alimentação e bebidas a variação foi 0,58%, com aumento nos preços de vários produtos, como tomate (29,02%) e batata-inglesa (20,81%). Já outros, como óleo de soja (-4,17%) e arroz (-1,69%), ficaram mais baratos de um mês para o outro.
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