Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

infraestrutura

- Publicada em 04 de Maio de 2017 às 17:34

Setor eólico adicionou 2 GW à matriz energética do País em 2016

No final do ano passado, o Brasil somou 430 parques eólicos

No final do ano passado, o Brasil somou 430 parques eólicos


/SPENCER PLATT/GETTY IMAGES/AFP/JC
Oitenta e um novos parques geradores de energia eólica adicionaram 2 gigawatts (GW) à matriz elétrica brasileira no ano passado, informou, nesta quinta-feira, a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica).
Oitenta e um novos parques geradores de energia eólica adicionaram 2 gigawatts (GW) à matriz elétrica brasileira no ano passado, informou, nesta quinta-feira, a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica).
De acordo com o Boletim Anual de Geração Eólica 2016, a adição destas capacidades fez com que o setor chegasse ao final de 2016 com 10,75 GW de capacidade instalada em 430 parques, representando 7% da matriz brasileira. Segundo a publicação, foram gerados mais de 30 mil postos de trabalho em 2016, e o investimento no período foi de US$ 5,4 bilhões.
Citando dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, a associação destaca que, no ano passado, a geração de energia eólica cresceu 55% em relação ao período anterior, em 2015.
No ano passado, diz a entidade, a energia eólica gerou energia equivalente ao abastecimento mensal de uma média de 17,27 milhões de residências por mês, o que equivale a cerca de 52 milhões de habitantes. Isso significa um avanço de 58% em relação ao ano anterior, quando a energia eólica abasteceu 33 milhões de pessoas.
No relatório, a ABEEólica cita ainda dados do GWEC (Global Wind Energy Council), que mostram que o Brasil ultrapassou a Itália e ocupa agora a nona posição no ranking mundial de capacidade instalada de energia eólica. Já no ranking de novas capacidades instaladas no ano, o Brasil caiu uma posição e está em quinto lugar.

Aneel pode manter cobrança da bandeira vermelha até novembro

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, disse, nesta quinta-feira, que o cenário mais provável é manter a bandeira vermelha em seu primeiro patamar (nível 1) até por volta de novembro.
A bandeira vermelha já foi estabelecida para abril e maio, adicionando R$ 3,00 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos. A bandeira vermelha possui dois patamares de cobrança. Quando o custo das termoelétricas ligadas supera R$ 422,56 por megawatt-hora (MWh), a Aneel usa o primeiro patamar, que adiciona
R$ 3,00 a cada 100 kWh consumidos. Se o custo das usinas superar R$ 610,00 por MWh, o sistema atinge o segundo patamar, cujo acréscimo é de R$ 3,50 a cada 100 kWh.