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Economia

- Publicada em 02 de Maio de 2017 às 19:37

Mercado volta a baixar projeções de inflação

Mais uma vez o mercado reviu para baixo as estimativas para a inflação tanto para 2017 quanto para 2018. São oito semanas seguidas de queda nas estimativas para este ano e quatro semanas consecutivas no caso de 2018, segundo o Boletim Focus do Banco Central (BC), que reúne as taxas das principais instituições financeiras.
Mais uma vez o mercado reviu para baixo as estimativas para a inflação tanto para 2017 quanto para 2018. São oito semanas seguidas de queda nas estimativas para este ano e quatro semanas consecutivas no caso de 2018, segundo o Boletim Focus do Banco Central (BC), que reúne as taxas das principais instituições financeiras.
Para 2017, a média do mercado agora prevê que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - referência para a meta oficial do governo - fique em 4,03%. Na semana anterior, a taxa era de 4,04% e há quatro semanas, de 4,10%. Entre aqueles que mais acertam as projeções do mercado - o seleto grupo dos Top 5 -, a estimativa já é de um IPCA de 3,86% este ano.
Para 2018, a projeção para a inflação caiu para 4,30%, ante 4,32% na semana anterior. No Top 5, a estimativa é de 4,25%.
Na prática, as projeções de mercado divulgadas nesta terça-feira no Focus indicam que a expectativa é de que a inflação fique abaixo do centro da meta, de 4,5%, em 2017 e 2018. A margem de tolerância para estes anos é de 1,5 ponto percentual (inflação entre 3,0% e 6,0%).
Pela segunda semana seguida, a projeção para o crescimento da economia brasileira em 2017 foi elevada. Desta vez, a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) subiu de 0,43% para 0,46%. Para 2018, a estimativa se mantêm em 2,50% por seis semanas seguidas. Na ata do último encontro do Copom, os diretores do Banco Central afirmaram que os indicadores permanecem compatíveis com a estabilização da atividade econômica em 2017.
O Focus também mostrou que a cotação da moeda americana estará em R$ 3,23 no encerramento de 2017. Este é o mesmo valor projetado uma semana atrás. Há um mês, a expectativa estava nos R$ 3,25. No caso de 2018, a projeção para o câmbio no fim do ano seguiu em R$ 3,38, segundo os economistas do mercado financeiro. Quatro semanas antes, estava em R$ 3,40.
Para as instituições financeiras, a Selic encerrará 2017 e 2018 em 8,5% ao ano. Atualmente, ela está em 11,25% ao ano.
A Selic é um dos instrumentos para influenciar a atividade econômica e a inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando diminui os juros, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo.
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