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Economia

- Publicada em 02 de Maio de 2017 às 22:42

Setor de máquinas agrícolas espera retomada das vendas

Expectativa de supersafra, estabilidade do câmbio e aumento da renda do produtor anima os fabricantes

Expectativa de supersafra, estabilidade do câmbio e aumento da renda do produtor anima os fabricantes


NEW HOLLAND/NEW HOLLAND/DIVULGAÇÃO/JC
Bruna Oliveira
Uma palavra é consenso entre as fabricantes de máquinas agrícolas neste ano: retomada. O setor, que viu as vendas caírem após recorde em 2013, espera em 2017 voltar a alavancar os negócios. Cenários propícios como a expectativa de colheita da maior safra da história e a queda no preço das commodities ajudam no sentimento de otimismo das empresas. 
Uma palavra é consenso entre as fabricantes de máquinas agrícolas neste ano: retomada. O setor, que viu as vendas caírem após recorde em 2013, espera em 2017 voltar a alavancar os negócios. Cenários propícios como a expectativa de colheita da maior safra da história e a queda no preço das commodities ajudam no sentimento de otimismo das empresas. 
A indefinição quanto às diretrizes para o Plano Safra 2017/2018, no entanto, ainda não permite projeções concretas no setor. Mas a perspectiva pelo anúncio é positiva. "Existe uma sinalização por parte do governo federal de manter o apoio ao produtor brasileiro, então há otimismo", acredita Rodrigo Bonato, diretor de vendas da John Deere na América Latina. A gigante do mundo das máquinas para o campo projeta crescimento geral em vendas de 15% e 20% na América Latina este ano.
Os sinais de retomada de crescimento no setor já são sentidos desde a segunda metade de 2016, analisa o diretor de mercado da New Holland no Brasil, Alexandre Blasi. A marca italiana, um dos braços da CNH Industrial, observa crescimento de 30% nas vendas do ano passado para cá, e vê novos ganhos para 2017. O anúncio do Plano Safra, "motor do desenvolvimento no setor", na avaliação do vice-presidente da fabricante na América Latina, Rafael Miotto, também é esperado com expectativa otimista. Somando à supersafra, ao dólar estável e ao aumento de renda do produtor, a New Holland projeta crescimento de 12% a 15% este ano no volume de vendas. Por segmento, o aumento esperado é de 14% nas vendas de tratores e de 10% nas colheitadeiras, máquina com a qual a empresa é líder no mercado brasileiro. De acordo com a fabricante, a cada três colheitadeiras no País, "uma é da New Holland".
Além da viabilidade dos negócios, a oferta de financiamento impulsiona também a expansão no setor, sobretudo com a inclusão tecnológica. Com a volta do crescimento em vista, as indústrias investem nas inovações para atrair o produtor rural. A aposta do mercado são as máquinas que renovam tecnologicamente as frotas dos produtores de todos os nichos e de todos os portes. "O Brasil tem condições propícias para adotar o uso da agricultura de precisão, por isso voltamos o enfoque para a conectividade da máquina com o escritório do produtor", diz Alex Sayago, diretor de marketing da John Deere.
À espera da colheita da maior safra brasileira de grãos, prevista para 230 milhões de toneladas neste ano, conforme projeção da Conab, o aumento da potência e da tecnologia das máquinas vem para dar novo gás ao agronegócio. Para atender a esta demanda, a New Holland lança uma linha de colheitadeiras focadas no alto desempenho. Os novos modelos da linha CR EVO, fabricada no Brasil, foram apresentados na Agrishow, em Ribeirão Preto. A expectativa é de que as máquinas melhorem o desempenho em qualquer condição de cultura. Em teste, o modelo CR 8.90 foi capaz de colher 500 mil quilos de soja em oito horas, conquistando o primeiro recorde mundial em colheita do grão.
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