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Repórter Brasília

- Publicada em 31 de Maio de 2017 às 17:28

Só uma descortesia

Deputado federal Alceu Moreira

Deputado federal Alceu Moreira


GUSTAVO LIMA/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
O deputado federal gaúcho Alceu Moreira (PMDB, foto) não acredita que a saída de Osmar Serraglio (PMDB, ex-ministro da Justiça) por si só tenha consequências. "Acho que o ato, com o Serraglio, foi no mínimo, uma descortesia. E argumenta: o Serraglio é um aliado partidário, é uma pessoa leal ao governo, portanto merecia todo o respeito. Mas o governo tem direito por interesses dos mais diversos à troca de ministros. O cargo na verdade é de confiança de quem governa, então não creio que isso por si só cause maiores problemas do ponto de vista da bancada em apoio ao governo, embora haja uma grande vontade em ser solidário ao Osmar Serraglio."
O deputado federal gaúcho Alceu Moreira (PMDB, foto) não acredita que a saída de Osmar Serraglio (PMDB, ex-ministro da Justiça) por si só tenha consequências. "Acho que o ato, com o Serraglio, foi no mínimo, uma descortesia. E argumenta: o Serraglio é um aliado partidário, é uma pessoa leal ao governo, portanto merecia todo o respeito. Mas o governo tem direito por interesses dos mais diversos à troca de ministros. O cargo na verdade é de confiança de quem governa, então não creio que isso por si só cause maiores problemas do ponto de vista da bancada em apoio ao governo, embora haja uma grande vontade em ser solidário ao Osmar Serraglio."
Espaço no ministério
Segundo Alceu Moreira, a bancada ruralista vai conversar com o novo ministro, Torquato Jardim, empossado nesta quarta-feira para que tenha a possibilidade "de termos um espaço dentro do ministério para representar principalmente esta questão das políticas de estado para os índios, para os quilombolas, para os sem-terra, desses atos demarcatórios, que são o maior conflito, que gera toda a insegurança em relação à sociedade. E isso atrapalha enormemente a questão da produtividade nacional", assinalou.
Um indiciado por um réu
Em relação ao Congresso e a proposta de Diretas com pedido de saída do presidente, o parlamentar diz que, na verdade, isso é um apelo completamente sem fundamento porque ele é feito por bancadas de oposição. Eles primeiro descumprem completamente o preceito constitucional; segundo, tentam forçar a barra para fazer as Diretas, e a única motivação é para trazer o Lula de volta. Então o entendimento é o seguinte: eu tiro um presidente que tem indiciamento e boto alguém que é réu pela sexta vez. Qual é a lógica?
Clube da Lei Rouanet
Alceu Moreira explica que foi do movimento das Diretas, "mas a causa da Constituinte na Democracia. O movimento das Diretas era outro. Mas agora essas causas não existem. Na manifestação do Rio, no fim de semana, estava lá inclusive o clube da Lei Rouanet fazendo música em Copacabana para meia dúzia de gatos pingados. Não tem legitimidade nenhuma. Não cabe isto agora neste momento. O Brasil pode ter e tem problema de natureza ético política. O País acertou completamente o eixo da economia, e isso para nós neste momento é fundamental para recuperar os empregos e organizar a ampliação da base econômica", acentuou.
PT e seus puxadinhos
O deputado federal gaúcho Jones Martins (PMDB) criticou parlamentares da oposição que, segundo o peemedebista, queriam saber o que dizer ao Brasil diante do que vem ocorrendo no País. Para Jones, a oposição, o PT e seus puxadinhos têm muito a dizer ao Brasil. "A crise que hoje temos, a roubalheira na Petrobras, as gravações, a falcatrua no Bndes (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), a JBS, que cresceu sob os favores do governo e a ingerência do então presidente... Realmente eles têm muito o que explicar."
Mini-CPI
O deputado federal gaúcho Covatti Filho (PP), presidente da Comissão de Finanças e Tributação, da Câmara dos Deputados, criou uma espécie de mini-CPI para investigar, com o apoio do Tribunal de Contas da União (TCU), as atividades da JBF no País.
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