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- Publicada em 01 de Maio de 2017 às 22:04

Um treino no deserto

O Grêmio, já no Chile, está de sangue doce para enfrentar o Iquique, em pleno deserto de Calama. A região é um tanto inóspita, o estádio simples, mas arrumadinho, os tricolores têm grande chance de vitória. Contra o Guaraní, o time de Renato mostrou uma invejável maturidade, dava a impressão de que faria o resultado quando quisesse - e fez, graças, principalmente, a Lucas Barrios, que se encaixou às maravilhas na equipe. Ah, ela foi eliminada do Gauchão? Não importa: na tão ambicionada Libertadores, vai muito bem, passa confiança de que chegará longe.
O Grêmio, já no Chile, está de sangue doce para enfrentar o Iquique, em pleno deserto de Calama. A região é um tanto inóspita, o estádio simples, mas arrumadinho, os tricolores têm grande chance de vitória. Contra o Guaraní, o time de Renato mostrou uma invejável maturidade, dava a impressão de que faria o resultado quando quisesse - e fez, graças, principalmente, a Lucas Barrios, que se encaixou às maravilhas na equipe. Ah, ela foi eliminada do Gauchão? Não importa: na tão ambicionada Libertadores, vai muito bem, passa confiança de que chegará longe.
A praga dos goleiros
Em seu primeiro jogo completo pelo Inter, apareceu um grave defeito de Keiller: sai mal, a exemplo da maioria dos goleiros brasileiros. Isso ficou claramente demonstrado no segundo gol do Noia, e também no lance em que ele luxou o cotovelo. Como é muito jovem, pode aprimorar-se. O que não dá é para acreditar na má sorte dos colorados com a posição. Goleiro reserva - é quase uma norma - raramente entra em campo. No Beira-Rio, um a um eles vêm sendo dizimados por lesões. Danilo ou Lomba, um irá para o sacrifício, em uma parada que já era duríssima.
Decisão radical
Eu sei que é parte do regulamento, que os clubes aceitaram, que o mesmo ocorre na Europa, mas não consigo ser simpático a campeonatos decididos nos pênaltis. Mesmo quando há fórmulas complicadas - e, no caso do Gauchão, isso é quase indispensável -, deveria haver um modo mais justo de eleger o campeão. Por exemplo: alguma vantagem para o clube de melhor campanha, além da pura e simples opção por decidir em casa. Nada contra o Inter, mas o Noia fez uma campanha de superação e pode perder o título em uma cobrança desastrada. Radical demais.
Heroico e digno
O Novo Hamburgo poderia arrecadar o equivalente a uma dezena de suas folhas salariais, se aceitasse fazer o segundo jogo em Porto Alegre. Não: quer jogar no Vale, com um quinto do público que poderia obter, mas próximo à torcida, em um gramado que conhece bem. Este 2017 ficaria menos sacrificado com R$ 2 milhões a mais no orçamento anilado. Seus dirigentes sabem muito bem disso e, mesmo assim, optam por buscar o título, que a médio prazo pode resultar em mais dinheiro e prestígio. Vai ser uma lástima se o jogo for para o Centenário; a dignidade, todavia, essa estará mantida.
Pitacos
Parte dos gols que deixou de empilhar nos jogos contra o Inter, o Corinthians marcou no domingo na Ponte: fez 3 a 0 e está com as duas mãos no título.
A propósito: o campeão paulista levará R$ 5 milhões de prêmio.
O maior clássico dessas decisões estaduais (Fla-Flu) reuniu 41 mil pessoas no Maracanã. Atlético-MG e Cruzeiro levaram 40,6 mil ao Mineirão, Atlético-PR e Coritiba, tiveram 29 mil na Baixada.
Só para lembrar: o maior público entre todos foi de Inter e Novo Hamburgo: 43 mil torcedores estiveram no Beira-Rio.
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