Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 23 de Abril de 2017 às 17:20

Delatores denunciam o governador de Santa Catarina

O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, teria sido o responsável por pedir cerca de
O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, teria sido o responsável por pedir cerca de
R$ 13 milhões em caixa-2 à Odebrecht, desde 2010, para campanhas estaduais do PSD, seu partido. As informações estão no acordo de delação firmado pelos executivos da empreiteira Fernando Reis e Paulo Roberto Welzel. "Ele estava sempre renovando os pedidos", afirmou Reis em um dos vídeos gravados pela Procuradoria-Geral da República. Os pagamentos teriam sido feitos sob o codinome "Ovo" e, mais tarde, "Galego".
Em seu relato, Reis afirma que, em 2010, foi procurado pelo então senador e candidato ao governo Colombo para pagamento de doação à sua campanha. Naquele ano, a empreiteira teria pagado R$ 2 milhões em caixa-2 ao atual governador.
Reis afirma que, "apesar de não ter havido nenhum ajuste sobre qual seria a contrapartida do senador caso se tornasse governador, Colombo mostrou-se favorável à privatização da Companhia de Águas e Saneamento (Casan), o que era de interesse da Odebrecht Ambiental".
Colombo teria também apresentado um programa de governo que incentivava a participação privada nos setores elétrico, com venda de parte da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), e de logística.
Ainda de acordo com o depoimento de Reis, o encontro para a doação teria sido intermediado por Ênio Branco e aconteceu no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Branco é diretor de novos negócios na Celesc. Para o delator, o pedido teria sido "expressamente de caixa-2", já que Colombo não queria ter sua campanha vinculada à Odebrecht como doadora oficial. O outro delator, Paulo Robero Welzel, confirmou que operacionalizou o pagamento acordado e que, por orientação de Colombo, o valor foi entregue a Jyosé Carlos Oneda, atual diretor de finanças na Celesc.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO