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Política

- Publicada em 18 de Abril de 2017 às 19:06

Alexandrino Alencar revela que petroquímica Braskem negociou um 'mensalão da nafta'

Antonio Palocci é réu por corrupção e lavagem de dinheiro

Antonio Palocci é réu por corrupção e lavagem de dinheiro


HEULER ANDREY/HEULER ANDREY/AFP/JC
Em delação à Procuradoria-Geral da República, o ex-executivo da Odebrecht Alexandrino Alencar aponta que os vários esquemas de corrupção que alimentavam as operações da petroquímica Braskem incluíram a tentativa de instituir uma cobrança constante de propina sobre o contrato de nafta firmado entre a empresa e a Petrobras. A ideia era criar um "mensalão da nafta", para bancar propinas a políticos do PP e outros ligados ao ex-diretor de Abastecimento da petroleira, o delator Paulo Roberto Costa.
Em delação à Procuradoria-Geral da República, o ex-executivo da Odebrecht Alexandrino Alencar aponta que os vários esquemas de corrupção que alimentavam as operações da petroquímica Braskem incluíram a tentativa de instituir uma cobrança constante de propina sobre o contrato de nafta firmado entre a empresa e a Petrobras. A ideia era criar um "mensalão da nafta", para bancar propinas a políticos do PP e outros ligados ao ex-diretor de Abastecimento da petroleira, o delator Paulo Roberto Costa.
Alencar atuou na área petroquímica do grupo entre 1992 e 2007 e foi vice-presidente da Braskem. A nafta é a principal matéria-prima da gasolina, plásticos, tintas e borrachas. Em 2009, a Braskem (empresa hoje controlada pela Odebrecht) travava uma queda de braço com a fornecedora Petrobras em torno do preço da nafta. O objetivo era conseguir um preço mais baixo com a petroleira. Quem pilotava as decisões era Paulo Roberto Costa.
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