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Opinião

- Publicada em 27 de Abril de 2017 às 14:45

Dispensamos a contribuição da indústria

O Relatório de Competitividade Global 2016-2017, do Fórum Econômico Mundial, indica que o Brasil perdeu seis posições em relação ao levantamento anterior, passando para o 81º lugar entre 138 países avaliados. Entre os Brics, a África do Sul ocupa a 47ª posição, a Rússia a 43ª, a Índia, avançando 16 lugares, chegou ao 39º lugar e a China mantém a melhor posição, a 26ª. Desde 2012, nós já perdemos 33 posições na competitividade internacional, e em algumas rubricas estamos muito mal na fotografia: desperdício de dinheiro público (125ª), deterioração do ambiente macroeconômico (126ª) e desvio de dinheiro público (135ª). E a falta de competitividade desestimula os investimentos privados, criando um círculo vicioso que gera recessão. A indústria de transformação é a maior vítima. O seu peso médio no valor adicionado total (PIB) no primeiro semestre de 2016 caiu para 10,9%, de 15% em 2010 e 17,4% em 2005. Isso significa, segundo estudo do professor Nelson Marconi, da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (EESP-FGV), que no período 2005-2010, a economia brasileira cresceu não em torno do centro dinâmico da atividade produtiva, e sim apoiada em segmentos de baixa produtividade do setor de serviços como o comércio, que inclusive contribuem proporcionalmente menos para a arrecadação de impostos. Essa perda de relevância do setor industrial, segundo Marconi, ajuda a explicar a recessão e a própria crise fiscal. Oshiaki Nakano, diretor da EESP-FGV, lembra que as empresas só investem se conseguirem enxergar no longo prazo, um retorno razoável e destaca a importância de um câmbio competitivo e estável. Levantamento da CNI aponta que os investimentos da indústria em 2015 e 2016 foram os menores desde 2010. E o seu presidente, Robson Braga de Andrade, ressalta que "obstáculos tributários e trabalhistas travam o espírito empreendedor e retiram condições de se produzir mais e de gerar empregos de qualidade". As políticas públicas dos últimos anos, ou a falta delas, têm feito encolher a indústria de transformação, um dos setores com maior potencial para ofertar empregos e contribuir para o aumento da nossa produtividade e o crescimento da economia do País.
O Relatório de Competitividade Global 2016-2017, do Fórum Econômico Mundial, indica que o Brasil perdeu seis posições em relação ao levantamento anterior, passando para o 81º lugar entre 138 países avaliados. Entre os Brics, a África do Sul ocupa a 47ª posição, a Rússia a 43ª, a Índia, avançando 16 lugares, chegou ao 39º lugar e a China mantém a melhor posição, a 26ª. Desde 2012, nós já perdemos 33 posições na competitividade internacional, e em algumas rubricas estamos muito mal na fotografia: desperdício de dinheiro público (125ª), deterioração do ambiente macroeconômico (126ª) e desvio de dinheiro público (135ª). E a falta de competitividade desestimula os investimentos privados, criando um círculo vicioso que gera recessão. A indústria de transformação é a maior vítima. O seu peso médio no valor adicionado total (PIB) no primeiro semestre de 2016 caiu para 10,9%, de 15% em 2010 e 17,4% em 2005. Isso significa, segundo estudo do professor Nelson Marconi, da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (EESP-FGV), que no período 2005-2010, a economia brasileira cresceu não em torno do centro dinâmico da atividade produtiva, e sim apoiada em segmentos de baixa produtividade do setor de serviços como o comércio, que inclusive contribuem proporcionalmente menos para a arrecadação de impostos. Essa perda de relevância do setor industrial, segundo Marconi, ajuda a explicar a recessão e a própria crise fiscal. Oshiaki Nakano, diretor da EESP-FGV, lembra que as empresas só investem se conseguirem enxergar no longo prazo, um retorno razoável e destaca a importância de um câmbio competitivo e estável. Levantamento da CNI aponta que os investimentos da indústria em 2015 e 2016 foram os menores desde 2010. E o seu presidente, Robson Braga de Andrade, ressalta que "obstáculos tributários e trabalhistas travam o espírito empreendedor e retiram condições de se produzir mais e de gerar empregos de qualidade". As políticas públicas dos últimos anos, ou a falta delas, têm feito encolher a indústria de transformação, um dos setores com maior potencial para ofertar empregos e contribuir para o aumento da nossa produtividade e o crescimento da economia do País.
Coordenador do Movimento Brasil Eficiente
 
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