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Opinião

- Publicada em 18 de Abril de 2017 às 15:24

Do tapume para fora

Com a queda na taxa de juros há uma tendência de reaquecimento do mercado imobiliário comercial, porém, com as atenções voltadas à vacância. Presenciamos o fechamento de operações de varejo e isto não se deve apenas à crise que estamos enfrentando no País, acontece no mundo. Gigantes do varejo como Wal-Mart, Macy's, J.C. Penney e CVS anunciaram fechamentos de lojas e mais fechamentos virão. Este movimento deixa profissionais de real estate, imobiliárias, investidores e empreendedores, bastante apreensivos. Revisam projetos, adiam lançamentos, contratam novas equipes e pouco conseguem para reverter o cenário. Mesmo com a economia dando sinais de recuperação e o varejo brasileiro apresentando melhores perspectivas, o que ainda veremos é o fechamento de mais operações. O que aconteceu na indústria da informação com as plataformas digitais, na indústria automobilística através da "uberização", onde montadoras questionam se o seu papel é vender veículos ou transportar pessoas, e o desafio que as finantechs estão impondo aos bancos é o que já está acontecendo - e poucos perceberam - no real estate comercial. Houve evolução e desenvolvimento na construção civil. Novos e bons profissionais de engenharia e arquitetura ingressaram no mercado e seus focos estiveram "do tapume para dentro". No outro lado do tapume, as imobiliárias passaram por consolidação e afastaram-se mais das redes varejistas, com linguagem, visão e posicionamento distintos. Enquanto as imobiliárias faziam ofertas existentes, as redes de varejo demandavam aquilo que não se encontrava no mercado. As imobiliárias falavam em aluguel, e a rede varejista tentava explicar o que era custo de ocupação. Não há espaço para investimento imobiliário sustentável sem entender o comportamento do consumidor. Imobiliárias, incorporadores, profissionais do mercado e redes varejistas não precisam de mais ofertas, precisam de ofertas certas.
Com a queda na taxa de juros há uma tendência de reaquecimento do mercado imobiliário comercial, porém, com as atenções voltadas à vacância. Presenciamos o fechamento de operações de varejo e isto não se deve apenas à crise que estamos enfrentando no País, acontece no mundo. Gigantes do varejo como Wal-Mart, Macy's, J.C. Penney e CVS anunciaram fechamentos de lojas e mais fechamentos virão. Este movimento deixa profissionais de real estate, imobiliárias, investidores e empreendedores, bastante apreensivos. Revisam projetos, adiam lançamentos, contratam novas equipes e pouco conseguem para reverter o cenário. Mesmo com a economia dando sinais de recuperação e o varejo brasileiro apresentando melhores perspectivas, o que ainda veremos é o fechamento de mais operações. O que aconteceu na indústria da informação com as plataformas digitais, na indústria automobilística através da "uberização", onde montadoras questionam se o seu papel é vender veículos ou transportar pessoas, e o desafio que as finantechs estão impondo aos bancos é o que já está acontecendo - e poucos perceberam - no real estate comercial. Houve evolução e desenvolvimento na construção civil. Novos e bons profissionais de engenharia e arquitetura ingressaram no mercado e seus focos estiveram "do tapume para dentro". No outro lado do tapume, as imobiliárias passaram por consolidação e afastaram-se mais das redes varejistas, com linguagem, visão e posicionamento distintos. Enquanto as imobiliárias faziam ofertas existentes, as redes de varejo demandavam aquilo que não se encontrava no mercado. As imobiliárias falavam em aluguel, e a rede varejista tentava explicar o que era custo de ocupação. Não há espaço para investimento imobiliário sustentável sem entender o comportamento do consumidor. Imobiliárias, incorporadores, profissionais do mercado e redes varejistas não precisam de mais ofertas, precisam de ofertas certas.
Empresário
 
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