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Opinião

- Publicada em 12 de Abril de 2017 às 16:15

Mobilização da Engenharia

O atual quadro recessivo da economia veio demonstrar, uma vez mais, o quanto é prioritária uma ampla mobilização da engenharia nacional no sentido de demonstrar aos poderes constituídos e a toda a sociedade a importância dos profissionais do setor para a retomada da atividade produtiva.
O atual quadro recessivo da economia veio demonstrar, uma vez mais, o quanto é prioritária uma ampla mobilização da engenharia nacional no sentido de demonstrar aos poderes constituídos e a toda a sociedade a importância dos profissionais do setor para a retomada da atividade produtiva.
Muito se comenta a existência de 12 milhões de desempregados no País, mas poucos sabem que deste universo fazem parte mais de 50 mil engenheiros de todos os modais que perderam seus postos de trabalho, representando um contingente apreciável do 1,25 milhão desses profissionais habilitados junto ao Sistema Confea. Esta situação decorre da profunda queda de atividade econômica nacional provocada por decisões equivocadas dos governantes em anos recentes. Da mesma forma, nossa categoria foi prejudicada pela crise enfrentada por grandes empresas de engenharia envolvidas na Operação Lava Jato, que vinham tocando projetos de infraestrutura e em segmentos estratégicos, como na área de petróleo e gás. Os cortes de investimentos públicos também deram sua contribuição negativa para o encolhimento do mercado de atuação dos engenheiros, ao descontinuarem obras vitais no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), por exemplo. É profundamente lamentável que uma força de trabalho de tamanha qualificação venha sendo desperdiçada, quando deveria estar sendo plenamente ocupada na implementação de soluções capazes de beneficiar principalmente as populações mais carentes, viabilizando a oferta de moradias, saneamento e mobilidade urbana, entre tantas outras carências. Impõe-se, portanto, uma profunda reflexão das nossas lideranças sobre as proposições que precisamos fazer chegar às autoridades da nação de tal forma que a engenharia nacional passe a ocupar o lugar de destaque que lhe é devido como agente decisivo para a conquista do estágio de desenvolvimento almejado por todos os brasileiros.
Vice-presidente da Federação Brasileira de Associações de Engenheiros
 
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