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Opinião

- Publicada em 04 de Abril de 2017 às 16:29

Na saúde, queremos fazer mais

A Agência Nacional de Saúde Suplementar divulgou dados que refletem parte da realidade do setor da saúde no Brasil. Nos últimos dois anos, houve uma redução de 2,7 milhões de usuários de planos de saúde, ou porque os perderam junto com seus empregos, ou por não terem mais condições de pagá-los. No mesmo período, no Rio Grande do Sul, foram quase 80 mil pessoas. Onde esses brasileiros desassistidos buscarão por auxílio? A resposta poderia ser simples, caso o Sistema Único de Saúde (SUS) tivesse as condições ideais para atender à população. Não se vê isto com emergências superlotadas e prolongadas esperas. Apenas os hospitais filantrópicos, 1.708 instituições no País, realizam mais de 240 milhões de atendimentos ambulatoriais para o SUS por ano. São responsáveis também por 42% do total de internações e quase 60% quando se trata de alta complexidade. Esses estabelecimentos beneficentes respondem pela metade do atendimento do SUS, considerando internações e ambulatório. No Estado, 73% do SUS é de responsabilidade dos filantrópicos, que enfrentam a maior crise de financiamento em suas histórias. A Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, um dos maiores complexos hospitalares do Brasil, que, por legislação, tem 67% dos seus pacientes/dia pelo SUS, é o exemplo de que o sistema não se sustenta. O SUS, cujo subfinanciamento é histórico, representa prejuízo superior a R$ 122 milhões por ano para a instituição. Não fossem as alternativas próprias de geração de renda, o atendimento seria reduzido. Unindo essa necessidade com o aumento da procura, a Santa Casa lançou o Pacote Social, que oferece mais de 35 procedimentos cirúrgicos, realizados com base no custo efetivo, incluindo hospital e profissionais. Podemos até conseguir criar soluções mais acessíveis, mas, estando na fronteira de recursos contratado com o gestor do sistema público, chegamos ao nosso limite. Com o Pacote Social, queremos fazer mais e facilitar o acesso a quem precisa.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar divulgou dados que refletem parte da realidade do setor da saúde no Brasil. Nos últimos dois anos, houve uma redução de 2,7 milhões de usuários de planos de saúde, ou porque os perderam junto com seus empregos, ou por não terem mais condições de pagá-los. No mesmo período, no Rio Grande do Sul, foram quase 80 mil pessoas. Onde esses brasileiros desassistidos buscarão por auxílio? A resposta poderia ser simples, caso o Sistema Único de Saúde (SUS) tivesse as condições ideais para atender à população. Não se vê isto com emergências superlotadas e prolongadas esperas. Apenas os hospitais filantrópicos, 1.708 instituições no País, realizam mais de 240 milhões de atendimentos ambulatoriais para o SUS por ano. São responsáveis também por 42% do total de internações e quase 60% quando se trata de alta complexidade. Esses estabelecimentos beneficentes respondem pela metade do atendimento do SUS, considerando internações e ambulatório. No Estado, 73% do SUS é de responsabilidade dos filantrópicos, que enfrentam a maior crise de financiamento em suas histórias. A Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, um dos maiores complexos hospitalares do Brasil, que, por legislação, tem 67% dos seus pacientes/dia pelo SUS, é o exemplo de que o sistema não se sustenta. O SUS, cujo subfinanciamento é histórico, representa prejuízo superior a R$ 122 milhões por ano para a instituição. Não fossem as alternativas próprias de geração de renda, o atendimento seria reduzido. Unindo essa necessidade com o aumento da procura, a Santa Casa lançou o Pacote Social, que oferece mais de 35 procedimentos cirúrgicos, realizados com base no custo efetivo, incluindo hospital e profissionais. Podemos até conseguir criar soluções mais acessíveis, mas, estando na fronteira de recursos contratado com o gestor do sistema público, chegamos ao nosso limite. Com o Pacote Social, queremos fazer mais e facilitar o acesso a quem precisa.
Diretor-geral da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre
 
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