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Opinião

- Publicada em 03 de Abril de 2017 às 16:23

Novos legisladores

Dentro de um Estado que precisa ser mais ágil, competente e moderno, a demanda por novos impostos ou leis é mínima. Na era da conectividade, em que a imprensa perdeu o papel protagonista de gerador de informação e passou a se pautar na incompetência do governo, a fiscalização ampliou suas fronteiras. Nessa sociedade de movimentos e coletivos, a própria representatividade ganhou novos atores, vozes e espaços. A partir desse arranjo, mais horizontal do que vertical, qual o papel do legislador?
Dentro de um Estado que precisa ser mais ágil, competente e moderno, a demanda por novos impostos ou leis é mínima. Na era da conectividade, em que a imprensa perdeu o papel protagonista de gerador de informação e passou a se pautar na incompetência do governo, a fiscalização ampliou suas fronteiras. Nessa sociedade de movimentos e coletivos, a própria representatividade ganhou novos atores, vozes e espaços. A partir desse arranjo, mais horizontal do que vertical, qual o papel do legislador?
É importante refletirmos, não para retrocedermos na construção da democracia, mas para avançarmos no seu conceito. Em momentos em que as manchetes destacam o peso dos parlamentos no bolso dos contribuintes, precisamos discutir eficiência. Não adianta falarmos em qualidade, pois além de subjetiva, ninguém ocupa uma cadeira sem antes passar pelo crivo do voto.
Podemos culpar o modelo, enquanto muitos se perguntam se é a lista fechada ou aberta a resposta. Mas por que não falar apenas em eficiência?
A produtividade, tanto do Executivo como do Judiciário, parece-nos muito mais definida, enquanto recai sob o terceiro poder uma nuvem de incertezas. E como podemos medir a eficiência do Legislativo? Voltamos ao início, quando definimos que não precisamos de mais impostos ou leis, que a informação e a transparência permitem que todos fiscalizem todos, e que a representatividade não precisa de salas ou tribunas.
O que esperamos daqueles que elegemos para nossos parlamentos senão que tenham conduta comprometida com a sociedade, suas carências e preocupações? Está escrito: todo o poder emana do povo. Cabe lembrar que seja por representantes eleitos ou diretamente.
Presidente do Instituto de Estudos Políticos Ildo Meneghetti
 
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