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Economia

- Publicada em 24 de Abril de 2017 às 19:17

Dívida pública encerra março com alta de 3,17%

Maior parte dos papéis está nas mãos dos fundos de previdência

Maior parte dos papéis está nas mãos dos fundos de previdência


/JOÃO MATTOS/ARQUIVO/JC
A dívida pública federal encerrou março em R$ 3,234 trilhões. O número representa uma alta de 3,17% em relação a fevereiro, quando o estoque era de R$ 3,134 trilhões. A expectativa é de que a dívida encerre 2017 em um intervalo entre R$ 3,45 trilhões e R$ 3,56 trilhões.
A dívida pública federal encerrou março em R$ 3,234 trilhões. O número representa uma alta de 3,17% em relação a fevereiro, quando o estoque era de R$ 3,134 trilhões. A expectativa é de que a dívida encerre 2017 em um intervalo entre R$ 3,45 trilhões e R$ 3,56 trilhões.
Tanto a dívida interna quanto a externa tiveram ampliação. O estoque da dívida interna avançou 3,08%, devido a uma emissão líquida no valor de R$ 63,3 bilhões e à apropriação positiva de juros de R$ 29,8 bilhões. A dívida externa, por sua vez, teve uma alta de 5,59% em relação a fevereiro. A variação ocorreu sobretudo por conta da desvalorização do real.
A participação de estrangeiros como detentores de títulos da dívida continua caindo percentualmente e atingiu 13,26%, ante 13,66% em fevereiro. A maior parte dos papéis está nas mãos de fundos de Previdência (25,98%) e de fundos de investimento (23,16%). Em seguida estão as instituições financeiras, com 22,7% do total de títulos. A maior parte da dívida é composta por papéis prefixados, que representam 34,86% do total. Os títulos vinculados a índices de preços (31,97%), à taxa flutuante (29,32%) e ao câmbio (3,85%) vêm em seguida.
O percentual de papéis que vencem nos próximos 12 meses apresentou aumento e passou de 15,22% em fevereiro para 16,16% em março. O prazo médio da dívida - um dos indicadores de qualidade do índice - apresentou redução de 4,63 anos em fevereiro para 4,54 anos em março. Para o governo é mais interessante que esse prazo se mantenha alto e não comece a apresentar sucessivas reduções. O custo médio acumulado nos últimos 12 meses passou de 11,34% ao ano para 11,72% ao ano.
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