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Economia

- Publicada em 19 de Abril de 2017 às 16:45

Prazo de abertura de empresas pode cair para 30 dias

Sebrae, governo do Estado e Junta Comercial, Industrial e Serviços lançaram a novidade nesta quarta-feira

Sebrae, governo do Estado e Junta Comercial, Industrial e Serviços lançaram a novidade nesta quarta-feira


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Roberta Fofonka
Empreendedores gaúchos podem agilizar a formalização de suas empresas de forma on-line. O governo do Estado e a Junta Comercial, Industrial e Serviços (Jucis-RS), em convênio com o Sebrae-RS, lançaram, nesta quarta-feira, no Palácio Piratini, a Junta Digital - plataforma que transpõe os procedimentos da Junta Comercial para a internet. Empresas de todo o Estado poderão ser constituídas, alteradas ou extintas pelo site, sem a necessidade de documentos em papel. O tempo estimado de registro na Junta Comercial tradicional, feito em cerca de oito dias, passa para dois na plataforma.
Empreendedores gaúchos podem agilizar a formalização de suas empresas de forma on-line. O governo do Estado e a Junta Comercial, Industrial e Serviços (Jucis-RS), em convênio com o Sebrae-RS, lançaram, nesta quarta-feira, no Palácio Piratini, a Junta Digital - plataforma que transpõe os procedimentos da Junta Comercial para a internet. Empresas de todo o Estado poderão ser constituídas, alteradas ou extintas pelo site, sem a necessidade de documentos em papel. O tempo estimado de registro na Junta Comercial tradicional, feito em cerca de oito dias, passa para dois na plataforma.
Isso impacta diretamente o prazo de abertura de empresas no Rio Grande do Sul, que, segundo levantamento da Endeavor, chega a 400 dias em alguns municípios. "A média de Porto Alegre hoje está em 105. Nós temos meta de chegar a 30 dias em todo o Estado nessa primeira fase e, logo ali na frente, trabalhar por algo em torno de cinco a 10 dias", afirmou Derly Fialho, diretor-superintendente do Sebrae-RS. Farroupilha, por exemplo, já alcançou a marca de oito dias.
O Sebrae Nacional investiu R$ 5,5 milhões na Junta Digital, que custou um total de R$ 7,4 milhões. O restante ficou por conta da Jucis-RS, órgão ligado ao governo do Estado. O principal requisito de utilização do sistema é ter o Certificado Digital A 3 (e-CPF), para assinar o documento eletrônico.
O Rio Grande do Sul foi escolhido para receber o projeto-piloto da operação devido à implantação anterior da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim), em funcionamento em 49 cidades gaúchas, com previsão de expansão para 80 até o fim do ano. O modelo fora adotado pioneiramente pela Junta Comercial de Minas Gerais (Jucemg).
O presidente da Jucis, Paulo Roberto Kopschina, adiantou que outros projetos para auxílio ao empreendedor e desburocratização estão em elaboração. O governador José Ivo Sartori (PMDB) incentivou a realização de parcerias entre as entidades do Estado, ao invés de individualização das mesmas.
 
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