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indústria

- Publicada em 17 de Abril de 2017 às 18:27

Média diária de vendas de veículos em abril supera movimento de março em 15%

A média diária de venda de veículos em abril está cerca de 15% superior à média diária registrada em março, afirmou ontem o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale. "O nível de emplacamento diário em abril começa a nos dar a visão de que a nossa projeção para 2017 (de crescimento de 4%) pode ser atingida", disse o executivo, que participou de um evento do setor ontem em São Paulo.
A média diária de venda de veículos em abril está cerca de 15% superior à média diária registrada em março, afirmou ontem o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale. "O nível de emplacamento diário em abril começa a nos dar a visão de que a nossa projeção para 2017 (de crescimento de 4%) pode ser atingida", disse o executivo, que participou de um evento do setor ontem em São Paulo.
Segundo dados da própria Anfavea, o mercado terminou o primeiro trimestre com queda de 1,9% em relação a igual período do ano passado. Em março, a média diária de vendas ficou em 8,2 mil unidades.
Apesar de observar um ritmo maior de vendas por dia em abril, Megale acredita que o resultado total de abril será inferior ao de março, em razão de um número menor de dias úteis em decorrência dos feriados. Ele espera, no entanto, que o volume supere as 162 mil unidades vendidas em abril do ano passado.
O presidente da Anfavea disse ainda que o avanço observado em abril, ao contrário do que ocorreu em março, não está sendo puxado somente pelas vendas para clientes pessoa jurídica (locadoras de veículos, produtores rurais e frotistas em geral), mas tem contado também com uma reação da venda ao consumidor comum. Segundo Megale, a participação da venda para empresa recua de 38% em março para 33% em abril.
Em relação ao nível de emprego na indústria automobilística brasileira, o presidente da Anfavea afirmou que o "pior momento de fechamento de postos" já passou" e acrescentou que espera ver "uma reversão disso" no fim deste ano. Desde 2014, as montadoras instaladas no Brasil fecharam mais de 23 mil vagas de emprego.
 

Montadoras de caminhões admitem frustração

As montadoras de caminhões instaladas no Brasil, que esperavam uma recuperação das vendas em 2017 puxada pelo agronegócio, admitem que estão frustradas com os resultados vistos até então, que mostram queda de 27% no acumulado de janeiro a março. Com a decepção, as empresas acreditam que será muito difícil atingir a projeção da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) para o ano, de crescimento de 6% neste segmento, e fala-se até que 2017 deverá terminar "no zero a zero" em relação a 2016.
"Nós iniciamos o ano achando que o mercado já tinha chegado ao fundo do poço e que 2017, já com as reformas estruturais, políticas e em termos de infraestrutura, começaria uma nova fase de crescimento, não abrupta, mas consistente, mês após mês. Mas, por inúmeras razões, o primeiro trimestre não cresceu, na verdade caiu 27%", lamentou ontem Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin America, que fabrica os caminhões da Volkswagen e da própria MAN. 
A decepção com o mercado de caminhões, segundo as montadoras, se deve a uma demanda menor do que a esperada por parte de clientes do agronegócio. Na avaliação de Alcides Cavalcanti, gerente de vendas de caminhões da Volvo, o agronegócio tem comprado menos caminhões porque tem enfrentado um "esmagamento" de suas margens.
"Eles compraram insumos no ano passado com dólar mais alto e agora estão vendendo a safra com dólar mais baixo, com preços menores, o que espremeu toda a cadeia, inclusive os transportadores, que acabaram não renovando suas frotas", explicou Cavalcanti.