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Economia

- Publicada em 12 de Abril de 2017 às 19:37

Afirmação de Trump ofusca riscos domésticos e faz dólar cair 0,25%

O dólar terminou esta quarta-feira em leve queda em relação ao real, com comentários do presidente dos EUA, Donald Trump, ofuscando temores domésticos. A divulgação da lista do Fachin trouxe desconforto aos investidores desde a tarde de terça-feira, em meio a receios sobre eventuais impactos na votação das reformas estruturais, sobretudo da Previdência. Ainda assim, nova fala do mandatário norte-americano alertando para a força do dólar provocou uma expressiva queda da moeda.
O dólar terminou esta quarta-feira em leve queda em relação ao real, com comentários do presidente dos EUA, Donald Trump, ofuscando temores domésticos. A divulgação da lista do Fachin trouxe desconforto aos investidores desde a tarde de terça-feira, em meio a receios sobre eventuais impactos na votação das reformas estruturais, sobretudo da Previdência. Ainda assim, nova fala do mandatário norte-americano alertando para a força do dólar provocou uma expressiva queda da moeda.
O dólar à vista no balcão terminou com queda de 0,25%, a R$ 3,1341. O giro registrado na clearing de câmbio da B3 foi de US$ 1,903 bilhão.
No meio da tarde, o dólar passou a cair fortemente ante moedas emergentes após o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmar que a divisa norte-americana está "ficando muito forte" e que isso prejudica a economia. Ele também disse que não vai classificar a China como "manipuladora do câmbio" por enquanto e que "gosta e respeita" a presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, mas ainda não decidiu se vai indicá-la para um novo mandato após o término da gestão atual, em fevereiro de 2018.
As adversidades dos cenários interno e externo voltaram a determinar o sinal de baixa do Índice Bovespa nesta quarta-feira. Queda de commodities, tensão geopolítica e incertezas no cenário político doméstico foram os principais estímulos para as ordens de venda de ações, que levaram o Índice Bovespa a operar no vermelho durante quase todo o dia e perder o patamar dos 64 mil pontos. Ao final do dia, o indicador teve baixa de 0,73%, aos 63.891 pontos.
O mau humor no mercado brasileiro de ações também foi, em boa parte, importado das bolsas internacionais, que na maioria fecharam em baixa. Os contratos futuros de aço e de minério de ferro negociados na China tiveram forte queda, após siderúrgicas reduzirem seus preços numa tentativa de desovar o excesso de estoques. Com isso, as ações da Vale seguiram à risca o desempenho de suas pares e tiveram perdas de 4,33% (ON) e de 4,41% (PNA). Os papéis do setor siderúrgico acompanharam. Entre as ações que fazem parte do Ibovespa, as maiores queda foram de CSN ON (-8,70%), Bradespar PN (-5,97%), Gerdau PN (-5,08%) e Usiminas PNA (-4,53%).
Os negócios totais na bolsa somaram R$ 19,176 bilhões, inflados pelos vencimentos do dia. Com o resultado, o Ibovespa passa a contabilizar queda de 1,09% na semana e de 1,68% em abril.
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