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Economia

- Publicada em 03 de Abril de 2017 às 20:02

Dívidas de países emergentes saltam para US$ 56 trilhões

As dívidas totais de empresas, bancos, famílias e governos de países emergentes, como Brasil, África do Sul, China e Índia, deram um salto "espetacular" nos últimos 10 anos, atingindo níveis preocupantes, alertou ontem o Instituto Internacional de Finanças (IIF). Apenas os passivos em dólar destes mercados mais que dobraram na última década, chegando a US$ 7,2 trilhões.
As dívidas totais de empresas, bancos, famílias e governos de países emergentes, como Brasil, África do Sul, China e Índia, deram um salto "espetacular" nos últimos 10 anos, atingindo níveis preocupantes, alertou ontem o Instituto Internacional de Finanças (IIF). Apenas os passivos em dólar destes mercados mais que dobraram na última década, chegando a US$ 7,2 trilhões.
As dívidas totais dos emergentes chegaram a US$ 56 trilhões ao final de 2016, 3,5 vezes acima do que eram há 10 anos (US$ 16 trilhões). Em percentual do Produto Interno Bruto (PIB), os passivos subiram de 146% para 215%.
O aumento foi puxado principalmente pelas empresas não financeiras, que aproveitaram as baixas taxas de juros no mercado internacional, especialmente nos países desenvolvidos, para captar recursos. "Enquanto os riscos associados com descasamento de moedas podem não ser tão agudo como foi em crises passadas nos emergentes, a dívida total dos emergentes, na medida em que a as taxas de juros globais estão subindo, é uma crescente fonte de preocupação", afirma o relatório do IIF.
Em 10 anos, a dívida dos emergentes, considerando empresas, bancos, governos e famílias, aumentou em US$ 40 trilhões. A maior parte dos recursos foi tomado em moeda local, mas a parcela em moeda estrangeira é crescente e já responde por 30% do PIB desta região. O crescimento das dívidas em dólar e outras moedas foi mais acentuado na América Latina, Turquia e na África do Sul.
Nos países desenvolvidos, os passivos também tiveram expansão, mas em ritmo menos acelerado que nos emergentes. Na última década, os passivos aumentaram em US$ 32 trilhões, com o total das dívidas chegando a US$ 160 trilhões - 390% do PIB ao final de 2016. A expansão dos passivos foi puxada pelo setor público, enquanto famílias e empresas reduziram os débitos, como reflexo da crise financeira mundial de 2008.
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