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Mercado Digital

- Publicada em 20 de Abril de 2017 às 01:08

Baleia Azul: é hora de falar nisso

Um jogo que chega pelas plataformas on-line como Facebook e WhatsApp pode ser a nova ameaça on-line no Brasil. O Baleia Azul ainda está envolto em mistérios (há quem diga que é lenda urbana ou até o remeta a teorias conspiratórias). Mas, os casos começam a aparecer e apontam para um desafio que instiga crianças e adolescentes a passarem por 50 tarefas, que vão desde assistirem a um filme de terror até a se automutilarem e se suicidarem. Ontem, a Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba emitiu um alerta após a identificação de ao menos cinco tentativas de suicídio envolvendo adolescentes entre 13 e 17 anos na cidade (não há, contudo, comprovação de que estejam relacionados ao desafio). Resultado de um ciberataque articulado ou mesmo de uma brincadeira de muito mau gosto de um grupo de pessoas, o Baleia Azul traz à tona uma discussão interessante e que não se esgota nesse caso. Ameaças como essa ganham força porque encontram um cenário propício para disseminarem-se. As crianças estão recebendo precocemente dispositivos móveis em suas mãos, e não estão sendo preparadas - salvo raras exceções - nem pelos pais, nem pelos professores e nem pelo Estado para lidar com isso. "Elas não sabem os riscos que correm e os pais acabam sendo negligentes por não prepará-las", alerta Andréia Santos, especialista em Direito Digital e coordenadora do Instituto iStart, voltado para a discussão da segurança digital nas famílias brasileiras. O Baleia Azul foi revelado em 2015, na Rússia, onde esteve relacionado a cerca de 130 suicídios de adolescentes.
Um jogo que chega pelas plataformas on-line como Facebook e WhatsApp pode ser a nova ameaça on-line no Brasil. O Baleia Azul ainda está envolto em mistérios (há quem diga que é lenda urbana ou até o remeta a teorias conspiratórias). Mas, os casos começam a aparecer e apontam para um desafio que instiga crianças e adolescentes a passarem por 50 tarefas, que vão desde assistirem a um filme de terror até a se automutilarem e se suicidarem. Ontem, a Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba emitiu um alerta após a identificação de ao menos cinco tentativas de suicídio envolvendo adolescentes entre 13 e 17 anos na cidade (não há, contudo, comprovação de que estejam relacionados ao desafio). Resultado de um ciberataque articulado ou mesmo de uma brincadeira de muito mau gosto de um grupo de pessoas, o Baleia Azul traz à tona uma discussão interessante e que não se esgota nesse caso. Ameaças como essa ganham força porque encontram um cenário propício para disseminarem-se. As crianças estão recebendo precocemente dispositivos móveis em suas mãos, e não estão sendo preparadas - salvo raras exceções - nem pelos pais, nem pelos professores e nem pelo Estado para lidar com isso. "Elas não sabem os riscos que correm e os pais acabam sendo negligentes por não prepará-las", alerta Andréia Santos, especialista em Direito Digital e coordenadora do Instituto iStart, voltado para a discussão da segurança digital nas famílias brasileiras. O Baleia Azul foi revelado em 2015, na Rússia, onde esteve relacionado a cerca de 130 suicídios de adolescentes.
Depressão potencializa riscos
Do ponto de vista legal, os responsáveis por enviar o desafio Baleia Azul cometem crime de indução e instigação ao suicídio, previsto no Código Penal Brasileiro, e que prevê pena de reclusão de dois a seis anos - duplicada em caso de menores de 18 anos. Mas, a questão é mais séria que isso, como a de entender porque a depressão em crianças em adolescentes está crescendo tanto. "O Baleia Azul é caso de saúde pública porque leva à interrupção da vida de crianças e jovens. Muitos são levados a participar por curiosidade, mas se estão deprimidos ficam mais suscetíveis a cometer o suicídio", comenta a especialista em Direito Digital, Andréia Santos.
O reflexo dos apps na mobilidade
Pelo menos 75% dos cidadãos de áreas urbanas no mundo estão utilizando aplicativos para organizar o seu trajeto, como para solicitar táxis ou compartilhar caronas. Um dos reflexos disto é que um quarto das pessoas (27%) dirige menos hoje do que há seis meses - índice que é ainda maior em cidades como Xangai (929%), Paris (34%), Rio de Janeiro (36%) e São Paulo (37%). Os resultados são de um estudo realizado com 24 mil pessoas pela Kantar TNS e realizado para a Le Bipe, agência de consultoria estratégica.
Corrente (do bem) pelo celular
Para ser doador de órgãos no Brasil basta avisar os familiares. Então, nada melhor do que apostar nos grupos de família do WhatsApp para disseminar esse ideia. No site DoacaoEmFamilia.com.br é possível criar um cartão com seus dados do Facebook e, em seguida, compartilha no grupo da família. O projeto é da Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos em parceria com a agência R/GA.
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