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- Publicada em 03 de Abril de 2017 às 22:42

Negócios e milagres financeiros

Quando digo que dirigentes de clubes gaúchos, sufocados pela indigência de nossa economia, ainda conseguem realizar milagres... Veja o Inter, devedor de milhões em déficits alegadamente herdados de anteriores administrações. Saiu a campo e reforçou o elenco com nomes de certo peso. William Potker custou R$ 7 milhões (por 50% dos direitos), chegará após o estadual, mas sem poder jogar a Copa do Brasil, competição mais importante que o Colorado terá em 2017. Gutiérrez, Edenílson e outros já vieram, e uma saudável troca do desaproveitado Valdívia por Giovanni Augusto poderá organizar de vez um time que ainda não jogou.
Quando digo que dirigentes de clubes gaúchos, sufocados pela indigência de nossa economia, ainda conseguem realizar milagres... Veja o Inter, devedor de milhões em déficits alegadamente herdados de anteriores administrações. Saiu a campo e reforçou o elenco com nomes de certo peso. William Potker custou R$ 7 milhões (por 50% dos direitos), chegará após o estadual, mas sem poder jogar a Copa do Brasil, competição mais importante que o Colorado terá em 2017. Gutiérrez, Edenílson e outros já vieram, e uma saudável troca do desaproveitado Valdívia por Giovanni Augusto poderá organizar de vez um time que ainda não jogou.
Que fair play é esse?
Parte da torcida vaia, parte aplaude, mas o fair play está incorporado ao nosso futebol. Ainda há - cada vez mais raramente - quem simule contusão, o que desacredita o espírito de uma solidária atitude. Outra imperfeição está na retribuição ao gesto de chutar a bola pela lateral, a fim de um adversário ser medicado. Ela sai, digamos, na altura do meio de campo, mas a devolução ocorre sem a menor elegância - um chutão para a linha de fundo, fazendo o jogo recomeçar a mais de 50 metros de onde parou. Com o tempo, toda essa malandragem haverá de terminar.
A noite depois de amanhã
Meu palpite para Inter e Cruzeiro quinta-feira? Não tenho. A lógica indica vitória colorada, até porque sua folha salarial é umas 15 vezes maior do que a dos estrelados, em patrimônio a proporção é semelhante, em torcida ela é ainda maior. Mas e se eu disser que, em pontos corridos, jogará o segundo contra o sétimo colocado na classificação da primeira fase, quem seria o favorito? O querido Cruzeiro. Vamos ver em campo.
Ao Veranópolis, com carinho
Gramado geralmente é usado em favor do dono da casa - os times grandes costumam ter um tapete, os pequenos preferem ondulações, buracos cobertos com areia, tudo o que possa dificultar o bom futebol dos visitantes. Só que no domingo a vítima foi o goleiro do Veranópolis: ele saiu antes do que devia, a bola picou de maneira inesperada e sobrou livre para o gol de Bolaños. O Grêmio merecia até mais gols, que o próprio Reynaldo se encarregou de evitar. Eu sei que a vida é dura nos clubes do Interior, mas boa qualidade do gramado deveria ser indispensável para liberar estádios.
Homenagem aos colombianos
Eles passaram o domingo em São Paulo e foram acolhidos no moderno CT do Corinthians. Ontem chegaram a Chapecó e a torcida local esteve no aeroporto saudando a delegação. Hoje, o Atletico Nacional entra em campo para decidir a Recopa contra a Chapecoense (19h15min). Além de bom futebol, espera-se a retribuição do carinho, da solidariedade e das homenagens que os colombianos prestaram à Chape naqueles difíceis dias após a tragédia. Será outro momento elevadíssimo para o futebol mundial.
 
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