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- Publicada em 17 de Abril de 2017 às 09:35

Vitória da Vida (II)

O debate sobre a questão do aborto confunde início e princípio. Princípio é origem. O início mal inicia e já está superado. O princípio surge e se impõe ao longo de toda a vida. Início é princípio em busca de realização, fim é princípio, plenamente realizado, como princípio.
O debate sobre a questão do aborto confunde início e princípio. Princípio é origem. O início mal inicia e já está superado. O princípio surge e se impõe ao longo de toda a vida. Início é princípio em busca de realização, fim é princípio, plenamente realizado, como princípio.
O aborto é sempre eliminação, destruição da vida. A destruição elimina o que é, desfaz o que foi e apaga os traços do que será. Por isso, as ideologias que defendem o aborto serão sempre um grito necrófilo de morte à vida e sua originalidade.
Intervir no processo gerativo do embrião, seja em qual estágio estiver, é sempre uma agressão iníqua à vida humana na singularidade irrepetível de sua integração de ter e ser.
O texto a seguir é continuidade da nota da CNBB, intitulada "Pela vida, contra o aborto".
Neste tempo de grave crise política e econômica, a CNBB tem se empenhado na defesa dos mais vulneráveis da sociedade, particularmente dos empobrecidos. A vida do nascituro está entre as mais indefesas e necessitadas de proteção. Com o mesmo ímpeto e compromisso ético-cristão, repudiamos atitudes antidemocráticas que, atropelando o Congresso Nacional, exigem do Supremo Tribunal Federal (STF) uma função que não lhe cabe, que é legislar.
O direito à vida é o mais fundamental dos direitos e, por isso, mais do que qualquer outro, deve ser protegido. Ele é um direito intrínseco à condição humana e não uma concessão do Estado. Os Poderes da República têm obrigação de garanti-lo e defendê-lo. O Projeto de Lei nº 478/2007 - "Estatuto do Nascituro", em tramitação no Congresso Nacional, que garante o direito à vida desde a concepção, deve ser urgentemente apreciado, aprovado e aplicado.
Não compete a nenhuma autoridade pública reconhecer seletivamente o direito à vida, assegurando-o a alguns e negando-o a outros. Essa discriminação é iníqua e excludente; "causa horror só o pensar que haja crianças que não poderão jamais ver a luz, vítimas do aborto". São imorais leis que imponham aos profissionais da saúde a obrigação de agir contra a sua consciência, cooperando, direta ou indiretamente, na prática do aborto.
É um grave equívoco pretender resolver problemas, como o das precárias condições sanitárias, através da descriminalização do aborto. Urge combater as causas do aborto, através da implementação e do aprimoramento de políticas públicas que atendam eficazmente as mulheres, nos campos da saúde, segurança, educação sexual, entre outros, especialmente nas localidades mais pobres do Brasil. Espera-se do Estado maior investimento e atuação eficaz no cuidado das gestantes e das crianças. É preciso assegurar às mulheres pobres o direito de ter seus filhos. Ao invés de aborto seguro, o Sistema Público de Saúde deve garantir o direito ao parto seguro e à saúde das mães e de seus filhos.
Conclamamos nossas comunidades a unirem-se em oração e a se mobilizarem, promovendo atividades pelo respeito da dignidade integral da vida humana.
Neste Ano Mariano Nacional, confiamos a Maria, Mãe de Jesus, o povo brasileiro, pedindo as bênçãos de Deus para as nossas famílias, especialmente para as mães e os nascituros.
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