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Empresas & Negócios

- Publicada em 03 de Abril de 2017 às 18:38

Desafios nossos de cada dia

A vida das mulheres é domar um leão por dia. Mesmo que a igualdade de gêneros caminhe a passos largos, a disparidade entre os sexos masculino e feminino ainda se mostra presente no ambiente corporativo. Recente estudo da Thomson Reuters Foundation em parceria com a Rockefeller Foundation, apontou os cinco maiores desafios das mulheres no mercado de trabalho. São eles: equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, desigualdade salarial, falta de oportunidades, assédio no local de trabalho e o dilema de ter filhos e manter a carreira.
A vida das mulheres é domar um leão por dia. Mesmo que a igualdade de gêneros caminhe a passos largos, a disparidade entre os sexos masculino e feminino ainda se mostra presente no ambiente corporativo. Recente estudo da Thomson Reuters Foundation em parceria com a Rockefeller Foundation, apontou os cinco maiores desafios das mulheres no mercado de trabalho. São eles: equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, desigualdade salarial, falta de oportunidades, assédio no local de trabalho e o dilema de ter filhos e manter a carreira.
Lidar com essas situações no dia a dia consome grande parte da energia feminina, o que contribui com a permanência da diferença entre os profissionais. Uma das saídas encontradas é o empreendedorismo. Conforme dados do Sebrae, metade dos novos empreendimentos são comandados por mulheres. Talvez porque nossa característica multitarefa faz com que se assumam diversos papéis, tornando-se várias mulheres em uma só. Somos filha, mãe, esposa, profissional... E essa característica também contribui para o sucesso dos negócios. Ao retornar de uma licença maternidade, por exemplo, é possível perceber que as mulheres desempenham melhor ainda suas atividades, pois junto com filho nascem também novas aptidões.
Outra dado, revelado no Relatório do Banco Mundial (Bird), mostra que se homens e mulheres tivessem oportunidades iguais no mercado de trabalho a economia mundial poderia crescer entre 3% e 26%. Tudo que precisaríamos para o atual momento econômico brasileiro, não é? Porém, para atingir esse patamar ainda temos que enfrentar um problema cultural, traduzido como machismo. Essa mudança de conscientização não precisa ocorrer apenas na cabeça dos homens, mas principalmente na das mulheres. Temos que deixar as origens para trás, interpretar o atual momento da sociedade e olhar para o futuro.
Ainda ocupamos cargos intermediários de liderança, como supervisão e gerência. Precisamos ter resultados três vezes melhores do que os homens para assumir um papel de liderança máxima. Existem exceções, é claro, mas a lista de mulheres em cargos de alto escalão ainda é pequena. Essa é a realidade que precisamos mudar. Lutar, juntas, por um mercado com mais mulheres coordenadoras de áreas, líderes e diretoras de empresas, presidentes de entidades, prefeitas, dirigentes públicas. É fato que isso já mudou muito, mas há uma jornada longa para se chegar à conjuntura ideal.
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