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Política

- Publicada em 08 de Março de 2017 às 22:00

Josley Batista é acusado de dificultar investigações da PF

Um ex-sócio de Joesley Batista na Eldorado Celulose é alvo da segunda fase da Operação Greenfield, da Polícia Federal (PF), que investiga fraudes em fundos de pensão. Deflagrada ontem, a nova fase da operação apura suposto esquema de cooptação de testemunhas para ocultar provas.
Um ex-sócio de Joesley Batista na Eldorado Celulose é alvo da segunda fase da Operação Greenfield, da Polícia Federal (PF), que investiga fraudes em fundos de pensão. Deflagrada ontem, a nova fase da operação apura suposto esquema de cooptação de testemunhas para ocultar provas.
Mario Celso Lopes, que ajudou a fundar a empresa com Batista, um dos donos do J&F, foi detido em Andradina (SP) e levado a Três Lagoas (MS). No início da noite, foi solto, pois não havia carceragem na delegacia da cidade para abrigá-lo durante a prisão temporária.
Para justificar o pedido de prisão, a promotoria afirma ter descoberto "movimentações recentes como a assinatura de contrato cujo objetivo seria o de dificultar as investigações".
Joesley e seu irmão, Wesley Batista, são investigados por suspeita de terem comprado o silêncio de Lopes por meio da Eldorado Celulose, do grupo J&F. Eles negam irregularidades.
A Eldorado fechou, no fim de 2016, contrato de R$ 190 milhões de fornecimento de madeira para produzir celulose com sua concorrente Eucalipto Brasil, criada por Lopes.
A suspeita, segundo testemunha, é que o contrato "seja apenas uma forma de recompensar o silêncio de um ex-sócio que poderia auxiliar a investigação", diz a PF.
O empresário aceitou vender sua participação na Eldorado para a J&F, dos irmãos Batista, em 2012 e assinou um termo de não concorrência por dez anos. Na sequência, montou a Eucalipto Brasil. O caso foi parar na Justiça e terminou em novembro de 2015 com acordo entre as partes.
Um ano depois, o contrato de R$ 190 milhões foi fechado. Segundo o Ministério Público Federal, esse contrato favorecia a Eucalipto Brasil e não passou pelo conselho de administração da Eldorado, que tem representantes dos fundos de pensão.
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