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Política

- Publicada em 08 de Março de 2017 às 17:07

Operador de propina é intimado em ação contra Dilma-Temer

O ministro Herman Benjamin, relator no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da ação que pede a cassação da chapa Dilma Rousseff (PT)/Michel Temer (PMDB), determinou que o ex-funcionário da Odebrecht José de Carvalho Filho seja ouvido na sexta-feira.
O ministro Herman Benjamin, relator no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da ação que pede a cassação da chapa Dilma Rousseff (PT)/Michel Temer (PMDB), determinou que o ex-funcionário da Odebrecht José de Carvalho Filho seja ouvido na sexta-feira.
José Filho foi citado no depoimento de Claudio Melo Filho, ex-diretor de Relações Institucionais da empreiteira, como responsável por operacionalizar o suposto repasse de R$ 4 milhões ao ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB). A remessa teria sido acertada durante jantar no Palácio do Jaburu, em 2014, do qual participou o então vice-presidente Michel Temer.
Citado 34 vezes na delação de Melo à Lava Jato, José Filho também seria o responsável pelo envio de valores ao ex-assessor especial da presidência José Yunes por meio do operador Lucio Funaro.
Segundo pessoas que tiveram acesso ao depoimento de Melo ao TSE, ele disse que José Filho recebeu um telefonema em tom ríspido do então presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso pela Lava Jato, cobrando R$ 1 milhão dos R$ 4 milhões destinados a Padilha. Claudio Melo disse, no depoimento ao TSE, ter informado Padilha sobre o telefonema e que o ministro disse que resolveria a questão pessoalmente com Cunha.

Renan afirma que aliado de Cunha assumirá Casa Civil

O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), pediu que o ministro licenciado da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), volte “imediatamente” ao cargo. Caso contrário, Renan afirma que um aliado do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso em Curitiba, assumirá o posto. O peemedebista se referiu diretamente a Gustavo Rocha, atual subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil. Rocha foi advogado de Cunha e chegou a ser cotado para assumir o Ministério da Justiça no lugar de Alexandre de Moraes.
Segundo Renan, outros aliados de Cunha estão em meio a uma ofensiva para conquistar cargos no governo. “Depois de avançar sobre o governo, o PMDB de Cunha vai avançar sobre o partido”, afirmou. Renan criticou indicações recentes de Michel Temer (PMDB) para cargos no governo, citando os deputados Osmar Serraglio (PMDB-PR), para a Justiça, André Moura (PSC-SE), líder do Congresso, e Aguinaldo Silva (PP-PB), que assumiu a liderança do governo na Câmara. Todos são aliados de Cunha.
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