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Política

- Publicada em 08 de Março de 2017 às 14:55

Mais de 500 mulheres são agredidas por hora no Brasil

A cada hora, 503 mulheres sofreram algum tipo de agressão física em 2016, segundo pesquisa do Datafolha encomendada pelo Fórum de Segurança Pública. O estudo foi feito com entrevistas em 130 municípios brasileiros. No total, 4,4 milhões de mulheres, 9% da população acima de 16 anos, relataram ter sido vítimas de socos, chutes, empurrões ou outra forma de violência.
A cada hora, 503 mulheres sofreram algum tipo de agressão física em 2016, segundo pesquisa do Datafolha encomendada pelo Fórum de Segurança Pública. O estudo foi feito com entrevistas em 130 municípios brasileiros. No total, 4,4 milhões de mulheres, 9% da população acima de 16 anos, relataram ter sido vítimas de socos, chutes, empurrões ou outra forma de violência.
Agressões verbais e morais, como xingamentos e humilhações, atingiram 22% da população feminina. Ao longo de 2016, 29% das mulheres passaram por algum tipo de violência, física ou moral. Entre as negras, o índice sobe para 32,5% e chega a 45% entre jovens de 16 a 24 anos. Foram vítimas de ameaças com armas de fogo ou com faca 4%, equivalente a 1,9 milhão de mulheres. Espancamentos e estrangulamentos vitimaram 3% (1,4 milhão), enquanto 257 mil (1%) foram baleadas. A cada três brasileiros, incluídos homens e mulheres, dois presenciaram algum tipo de agressão a mulheres, desde violência física direta, a assédio, ameaças e humilhações. O percentual é de 73% entre negros e 60% entre brancos. A maior parte dos agressores, segundo os relatos das mulheres, era conhecida (61%). Cônjuges, namorados e companheiros aparecem como responsáveis em 19% dos casos, e ex-companheiros representam 16% dos agressores.
Sobre as reações após a violência, 52% disseram não ter feito nada, 13% procuraram ajuda da família; 12%, apoio de amigos e 11% foram a uma delegacia da mulher. Entre as mais jovens, de 16 a 24 anos, o índice das que não fizeram nada após a agressão é de 59%. O assédio atingiu 40% das mulheres no último ano e, entre as mais jovens, de 16 a 24 anos, o percentual chega a 70%.
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