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Política

- Publicada em 07 de Março de 2017 às 22:32

Eduardo Cunha quer imputar crimes a morto, diz Procuradoria

Em 102 páginas de suas alegações finais, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pede ao juiz federal Sérgio Moro que o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que teve o mandato de deputado cassado em 2016, seja condenado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. No documento, o Ministério Público Federal (MPF) afirma que o peemedebista tenta "imputar exclusivamente a responsabilidade de seus crimes a pessoa já falecida".
Em 102 páginas de suas alegações finais, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pede ao juiz federal Sérgio Moro que o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que teve o mandato de deputado cassado em 2016, seja condenado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. No documento, o Ministério Público Federal (MPF) afirma que o peemedebista tenta "imputar exclusivamente a responsabilidade de seus crimes a pessoa já falecida".
Segundo a denúncia, Eduardo Cunha recebeu propina de 1,3 milhão de francos suíços. A acusação aponta que a quantia foi paga pelo operador do PMDB João Augusto Henriques por meio da offshore Acona International Investments no Banco Suíço BSI. Os valores saíram da compra, pela Petrobras, de 50% dos direitos de exploração de um campo de petróleo em Benin, na África, no valor de
US$ 34,5 milhões.
Os procuradores narram que, durante seu interrogatório, Eduardo Cunha deu a entender que a propina sobre o contrato de Benin seria devida ao ex-deputado Fernando Diniz (PMDB-MG), "mas que não foram pagas em razão de seu falecimento, em 2009".
No documento, os procuradores apontam como "extremamente elevada" a culpa de Eduardo Cunha, citando que, como parlamentar, ele recebia remuneração superior à renda média mensal da população. Por isso, seria "totalmente desnecessário e injustificável" o interesse em "aumentar criminosamente seus ganhos mediante a prática de crimes de colarinho branco".
O advogado Marlus Arns, que defende Eduardo Cunha, afirmou que "a defesa apresentará suas alegações finais no prazo (27/03)".
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