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Política

- Publicada em 07 de Março de 2017 às 21:50

Serraglio assume cargo com a presença de investigados

O novo ministro da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB), assumiu o cargo no início da noite de ontem, reafirmando que o governo não irá interferir na Operação Lava Jato e defendendo um maior zelo das autoridades para evitar a superlotação das cadeias no País.
O novo ministro da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB), assumiu o cargo no início da noite de ontem, reafirmando que o governo não irá interferir na Operação Lava Jato e defendendo um maior zelo das autoridades para evitar a superlotação das cadeias no País.
Participaram da solenidade realizada no Ministério da Justiça o ex-ministro Alexandre de Moraes, novo integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), e vários deputados colegas de Serraglio, entre eles dois investigados em operações da Polícia Federal - Dilceu Sperafico (PP-PR), na Lava Jato, e Alfredo Kaefer (PSL-PR), na Zelotes.
Em sua fala e em entrevista logo após a cerimônia, Serraglio voltou a negar interferência na Lava Jato. "A Operação Lava Jato está sendo conduzida pelo Ministério Público e o Judiciário. Achar que o Executivo vai interferir seria uma afronta à famosa separação dos poderes."
Serraglio também comentou declaração que havia dado mais cedo, durante a posse no Palácio do Planalto, quando fez uma menção à Lista de Schindler ao ser questionado sobre o que achava da lista dos novos alvos da Lava Jato que será apresentada ao Judiciário pela Procuradoria-Geral da República. Ele afirmou que ao fazer referência a Oskar Schindler, o empresário alemão que salvou mais de mil judeus dos nazistas, ele estava apenas querendo dizer que não acha nada da "lista de Janot" porque não conhece seu conteúdo.
Sobre outras funções da pasta, o novo ministro afirmou que pretende implementar ações para evitar a superlotação de cadeias - segundo ele, às vezes há um piloto automático que leva infratores para a cadeia por tempo indefinido sem que, em alguns casos, seja verificada a real necessidade da prisão.
O presidente Michel Temer (PMDB) também deu posse ao novo ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB). O novo chanceler afirmou, ontem, que pediu a Temer e ao ministro Marcos Pereira (MDIC) que a Camex (Câmara de Comércio Exterior) continuasse subordinada ao Itamaraty por um "tempo", para que houvesse uma transição gradual.
O governo tornou sem efeito o Decreto 8.997, publicado no Diário Oficial da União (DOU) de ontem, que, entre outras medidas, retirava a secretaria executiva da Camex do Itamaraty e a devolvia ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), ao qual era originalmente vinculada.
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