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Política

- Publicada em 06 de Março de 2017 às 19:17

Políticos repercutem possível conteúdo da lista

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), se manifestou ontem sobre o possível conteúdo da nova lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O tucano defendeu "apuração de 'A' a 'Z'", mas que "é preciso separar o joio do trigo. Ter cuidado para não misturar pessoas que fizeram corrupção, se enriqueceram, patrimonialismo, com outros casos".
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), se manifestou ontem sobre o possível conteúdo da nova lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O tucano defendeu "apuração de 'A' a 'Z'", mas que "é preciso separar o joio do trigo. Ter cuidado para não misturar pessoas que fizeram corrupção, se enriqueceram, patrimonialismo, com outros casos".
Questionado se estava se referindo ao chamado caixa-2 ao defender uma distinção entre as diversas irregularidades que vieram à tona no esteio da Lava Jato, Alckmin saiu pela tangente. "Quaisquer outros. Precisa separar bem. É preciso separar bem corrupção de outras formas de trabalho", concluiu.
Na semana passada, delatores da Odebrecht disseram, em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que a empreiteira repassou recursos por meio de caixa-2 a candidatos do PSDB.
O líder do DEM na Câmara dos Deputados, Efraim Filho (PB), disse que o Parlamento não pode ser "contaminado" pela Operação Lava Jato. "O Congresso tem de ter maturidade e separar a agenda das reformas da agenda política. Não podemos parar o Brasil para discutir exclusivamente a agenda política", afirmou.
O líder do PT na Casa, deputado Carlos Zarattini (SP), também se manifestou. Ele prevê que as novas revelações vão criar "muito tumulto" no Congresso. "Na verdade se tentou sacrificar o PT, dizer que o PT era o culpado de tudo, e agora estamos vendo o quê? Toda cúpula do PMDB envolvida em denúncias, toda a cúpula do PSDB envolvida em denúncias", declarou.
Zarattini citou reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, que revelou a proposta de acordo de delação premiada do operador financeiro Adir Assad, que disse ter repassado cerca de R$ 100 milhões para Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), entre 2007 e 2010, na gestão José Serra (PSDB).
 
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