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Opinião

- Publicada em 30 de Março de 2017 às 15:25

O Rio Grande precisa das hidrovias

Estamos prestes a colher uma das maiores safras de grãos da história de nosso Estado, e um problema se repete: dificuldades logísticas para seu escoamento e estocagem. As estradas não suportam mais o tamanho do desenvolvimento do campo. Assim, se quisermos manter e aumentar a nossa competitividade, não podemos mais prescindir das hidrovias, este fantástico manancial de águas que o Rio Grande possui, com mais de 700 quilômetros de extensão ligados diretamente ao porto do Rio Grande e, de lá, para o mundo.
Estamos prestes a colher uma das maiores safras de grãos da história de nosso Estado, e um problema se repete: dificuldades logísticas para seu escoamento e estocagem. As estradas não suportam mais o tamanho do desenvolvimento do campo. Assim, se quisermos manter e aumentar a nossa competitividade, não podemos mais prescindir das hidrovias, este fantástico manancial de águas que o Rio Grande possui, com mais de 700 quilômetros de extensão ligados diretamente ao porto do Rio Grande e, de lá, para o mundo.
Um sistema eficiente, que contemple embarcações, terminais, hidrovia e carga, é capaz de transformar não só a logística do Estado, mas o seu próprio desenvolvimento. Este modelo reduziria custos do escoamento de nossa produção, estimado hoje em torno de 17% do valor dos produtos, quando os EUA ou Canadá trabalham com percentuais que oscilam entre 4% a 7%. Esta diferença beneficiaria produtor e consumidor.
Também descongestionaríamos as estradas, evitaríamos acidentes, com ganhos em eficiência energética e proteção ao meio ambiente. Uma embarcação que transporte 6 mil toneladas, por exemplo, retiraria das estradas 172 carretas bitrem, que juntas teriam uma extensão de 26 quilômetros.
Há anos, as hidrovias estão estagnadas, mesmo depois de bilhões investidos no passado. Com o sistema funcionando, pode-se mapear novos parques industriais hidroviários, que sediariam complexos industriais que necessitem de uma logística para grandes volumes (celulose, óleo, química, adubos etc.), uma proposta das federações empresariais, que apoiamos, pois levaria o desenvolvimento a centenas de municípios. Países de grande expressão econômica já desenvolveram uma logística baseada em três eixos: estradas, hidrovias e ferrovias. Aqui, 85,3% das cargas ficam com as rodovias e apenas 3,7% com hidrovias. É preciso encontrar os meios. O Rio Grande agradecerá!
Deputado estadual (PMDB)
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