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Opinião

- Publicada em 28 de Março de 2017 às 15:24

Fácil para o governo; difícil para o povo

Os governos Sartori e Temer optam por políticas de um suposto "caminho único", inevitável, logo, o mais fácil. Assentam-se em uma moda construída de que os serviços públicos são ruins e que precisam ser desmontados; que o trabalho no Brasil é caro e é necessário terceirizar e tirar direitos trabalhistas; que a Previdência é deficitária e é urgente aumentar os anos de contribuição, a idade e diminuir as aposentadorias; que o Rio Grande do Sul tem que vender patrimônio para reduzir a dívida. Às custas de publicidade e formadores de opinião bem pagos, tornou-se "chique" repetir essas supostas verdades, assim como o fora imitar atores de Hollywood que fumavam cigarros em filmes das décadas de 30 a 60. Implementar a agenda da moda é fácil, ainda mais com o argumento de que, na crise, sacrifícios precisam ser feitos. Alguns fatos circularam nas mídias: a redução dos efetivos de segurança pública no Estado foi acompanhada do aumento da violência; os salários dos trabalhadores da China já são mais altos do que os de brasileiros; a Previdência no País não é deficitária, e governistas tentam calar os auditores da Receita Federal; a renegociação da dívida do Estado vai aumentá-la de R$ 50 bi para R$ 80 bi.
Os governos Sartori e Temer optam por políticas de um suposto "caminho único", inevitável, logo, o mais fácil. Assentam-se em uma moda construída de que os serviços públicos são ruins e que precisam ser desmontados; que o trabalho no Brasil é caro e é necessário terceirizar e tirar direitos trabalhistas; que a Previdência é deficitária e é urgente aumentar os anos de contribuição, a idade e diminuir as aposentadorias; que o Rio Grande do Sul tem que vender patrimônio para reduzir a dívida. Às custas de publicidade e formadores de opinião bem pagos, tornou-se "chique" repetir essas supostas verdades, assim como o fora imitar atores de Hollywood que fumavam cigarros em filmes das décadas de 30 a 60. Implementar a agenda da moda é fácil, ainda mais com o argumento de que, na crise, sacrifícios precisam ser feitos. Alguns fatos circularam nas mídias: a redução dos efetivos de segurança pública no Estado foi acompanhada do aumento da violência; os salários dos trabalhadores da China já são mais altos do que os de brasileiros; a Previdência no País não é deficitária, e governistas tentam calar os auditores da Receita Federal; a renegociação da dívida do Estado vai aumentá-la de R$ 50 bi para R$ 80 bi.
As opções dos governos do PMDB não correspondem às realidades que querem alterar. A crise econômica, com 14 milhões de desempregados, e o caos das finanças públicas, com a precarização dos serviços à população, são medidas adotadas para justificar o uso de remédios amargos. Com falsos argumentos, legitimam-se ações voltadas aos interesses dos mais ricos, que tornam ainda mais difícil a vida da maioria trabalhadora. A reforma da Previdência cobra dos assalariados a conta de um suposto déficit do setor, mas desconsidera R$ 426 milhões em dívidas de grandes empresas. No Rio Grande do Sul, Sartori admite vender estatais rentáveis para "fazer caixa", mas não rever isenções fiscais a grandes empresários. Essas políticas precisam ser barradas, pois seguem facilitando a vida de uma minoria já abastada em detrimento de uma maioria que sempre amarga dificuldades.
Deputado estadual (PT)
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