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Opinião

- Publicada em 09 de Março de 2017 às 15:06

O silêncio das empresas fechadas

Nestes três anos de forte crise econômica no Brasil, milhares de empresas, sem opção, fecharam suas portas e desapareceram. O impacto desta catástrofe nos foi permitido conhecer pela imprensa durante meses, via publicação do número de empresas fechadas a partir dos levantamentos das entidades representativas, e do crescimento do desemprego. Quais os motivos que levaram ao silêncio milhares de pequenos empresários que perderam a sua operação e seu crédito durante o maior período de desaceleração da atividade econômica que se tem registro?
Nestes três anos de forte crise econômica no Brasil, milhares de empresas, sem opção, fecharam suas portas e desapareceram. O impacto desta catástrofe nos foi permitido conhecer pela imprensa durante meses, via publicação do número de empresas fechadas a partir dos levantamentos das entidades representativas, e do crescimento do desemprego. Quais os motivos que levaram ao silêncio milhares de pequenos empresários que perderam a sua operação e seu crédito durante o maior período de desaceleração da atividade econômica que se tem registro?
Será que chegou a era em que amadureceu o pensamento 100% liberal nos empreendedores e, resignados, passaram a aceitar o risco da exploração da atividade econômica como exclusivamente de sua responsabilidade? Não há o que reclamar do peso do Estado brasileiro na economia nacional? Ou será que o bloco de empresários perdedores estaria constrangido a tal ponto de não sair às ruas para protestar, diante da corrupção desvendada pela Operação Lava Jato, no tocante as imponentes empreiteiras "paraestatais"? Ou talvez pequenos empresários não se alinham com protestos e, obstinados que são, estariam envolvidos em executar novos planos de negócios, tornando difícil reuni-los em manifestações? Ou será que os encontraremos em outros países na busca de oportunidades? As hipóteses provocativas acima buscam questionamento, entendimento e valorização dos benefícios gerados a toda sociedade pela pequena e média empresa, que a despeito da má indução da mão do Estado na economia, persiste em ser um agente econômico capaz de gerar riqueza. Aplausos aos pertinazes empreendedores tupiniquins, que a despeito de não serem reconhecidos como seus pares em outras nações, assumem riscos, geram empregos, pagam impostos e distribuem renda neste Brasil, no qual ainda há muito o que fazer.
Diretor da Assespro-RS
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