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Opinião

- Publicada em 08 de Março de 2017 às 17:33

Estamos no começo do fim da crise econômica

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Brasil passou pela pior recessão da sua história, que estava centrada, até agora, nos anos de 1930 e 1931, quando da Grande Depressão Mundial. Em dois anos, 2015 e 2016, o Produto Interno Bruto (PIB) acumulou queda de 7,2%.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Brasil passou pela pior recessão da sua história, que estava centrada, até agora, nos anos de 1930 e 1931, quando da Grande Depressão Mundial. Em dois anos, 2015 e 2016, o Produto Interno Bruto (PIB) acumulou queda de 7,2%.
No entanto, os prognósticos de que 2017 seria o ano do início da retomada do crescimento estão se concretizando. Menos inflação e uma tênue evolução da produção industrial, além de safras agrícolas recordes apontam para um 2017 melhor, na comparação com o ano passado.
Portanto, especialistas reafirmam que reduzir os juros, baixando a popular taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) para alimentar o consumo é algo inadiável.
As safras serão mesmo recordes, e o Rio Grande do Sul está também no topo das co-lheitas agrícolas, o que é muito bom.
O fluxo cambial do ano até a sexta-feira passada, estava positivo em
US$ 479 milhões. Em igual período do ano passado, o resultado era negativo em
US$ 6,212 bilhões. A saída líquida de dólares pelo canal financeiro neste ano até 3 de março foi de US$ 6,272 bilhões.
Esse resultado é fruto de entradas no valor de US$ 80,297 bilhões e de envios no total de US$ 86,569 bilhões. Este segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.
Já no comércio exterior, o saldo anual acumulado ficou positivo em US$ 6,751 bilhões, com importações de US$ 22,181 bilhões e exportações de US$ 28,933 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 4,555 bilhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 10,378 bilhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 14 bilhões em outras entradas. Analistas econômico-financeiros apontam que a inflação em baixa deve continuar em 2017.
Economias como EUA, da União Europeia (UE) e Japão, que representam mais da metade do PIB mundial, dão sinais de recuperação. Fracos, mas sempre recuperação. Se no passado recente tivemos o efeito da pressão inflacionária internacional, a direção vai se inverter, com a desinflação vinda de fora.
No entanto, pela leitura de boa parte dos analistas financeiros e econômicos brasileiros, juntamo-nos àqueles que julgam que o fundo do poço foi alcançado. Os resultados ruins do PIB são reflexo dos últimos dois anos. A economia começou a reagir. Então, estaríamos no início do fim da crise e não no fim do seu começo.
Devemos olhar doravante para o que estará ocorrendo nas próximas semanas, não mais os resultados anunciados agora e que vieram no rastro da crise nos EUA e na Europa. O governo continua otimista e acredita que a economia terá um comportamento gradativamente melhor nos próximos trimestres. O Banco Central e a equipe econômica apostam em um crescimento do PIB de pelo menos 0,5%. Caso se confirme, será uma vitória sobre todas as pessimistas previsões, principalmente as externas, quando o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e outros organismos multilaterais anteviram um cenário pior para a economia brasileira em 2017.
É verdade que tivemos o registro de queda de postos de trabalho na indústria, mas o emprego formal já caiu menos em janeiro do que em dezembro de 2016. Falta liberar mais crédito para a produção e o consumo, o que faria girar a economia mais rapidamente. E, a maioria insiste, outra queda nos juros, que deveria ser acelerada. É o que se espera, com fervor.
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