O avanço das tecnologias permitiu uma sociedade mais heterogênea. Hoje em dia, é possível encontrar fóruns na internet sobre os mais diversos assuntos: questões de gênero, raça, classe, cinema, tecnologias, entre outras variedades. Como consequência do fenômeno da globalização, as pessoas conseguiram ter um contato maior com outros tipos de cultura e costumes. Qualquer indivíduo tem acesso a produtos e tendências de qualquer região do mundo.
Com essa forma quase que instantânea de se comunicar, alguns padrões de comportamento começaram a ser questionados, como as diferenças entre os gêneros. A sociedade passou a cobrar de todos (instituições, empresas, e até outras pessoas) uma atitude amigável e aberta às transformações. Por isso, não há mais espaço para a homogeneidade dentro de um local de trabalho. Os consumidores não estão mais aceitando uma visão tradicionalista e conservadora ou voltada para sua própria lógica cultural.
Um levantamento realizado pela Johnson & Johnson apontou que duas em cada cinco famílias norte-americanas não se encaixam no padrão de "famílias tradicionais", (aquelas normalmente compostas por um casal heterossexual com filhos). A pesquisa revela também que 80% dos pais dizem gostar de ver diferentes estilos de famílias sendo representadas na mídia e na publicidade e 66% afirma que esse é um fator decisivo na hora da decisão da compra. Estes dados mostram que a diversidade e a inclusão devem ser levadas em conta na hora de montar uma estratégia e valorizar uma organização.
Fonte: Mundo do Marketing