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Internacional

- Publicada em 12 de Março de 2017 às 16:44

'A verdade virá à tona', afirma presidente deposta

Dois dias após ser retirada do cargo, a presidente destituída da Coreia do Sul, Park Geun-hye, negou ontem ter cometido qualquer irregularidade. "Embora leve tempo, acredito que a verdade certamente virá à tona", disse Park, em seu primeiro pronunciamento público desde a decisão do Tribunal Constitucional. A declaração foi lida a jornalistas por Min Kyungwook, legislador do Grande Partido Nacional e também seu ex-porta-voz. Ela expressou gratidão aos apoiadores e pediu desculpas por não cumprir o seu "dever como presidente".
Dois dias após ser retirada do cargo, a presidente destituída da Coreia do Sul, Park Geun-hye, negou ontem ter cometido qualquer irregularidade. "Embora leve tempo, acredito que a verdade certamente virá à tona", disse Park, em seu primeiro pronunciamento público desde a decisão do Tribunal Constitucional. A declaração foi lida a jornalistas por Min Kyungwook, legislador do Grande Partido Nacional e também seu ex-porta-voz. Ela expressou gratidão aos apoiadores e pediu desculpas por não cumprir o seu "dever como presidente".
O Tribunal Constitucional retirou formalmente Park do cargo na sexta-feira (noite de quinta-feira, no Brasil), confirmando uma ação de impeachment apresentada pelos legisladores em dezembro, que se seguiu a semanas de protestos de milhões de pessoas. A mandatária destituída deve enfrentar uma investigação por suspeitas de conluio com a amiga Choi Soon-sil, que está presa por extorquir dinheiro e favores de empresas, e por ter permitido que esta secretamente interferisse em assuntos de Estado.
Park deixou o palácio presidencial e se dirigiu à sua casa ontem à noite, onde foi recebida por centenas de apoiadores, que cantaram seu nome, agitaram a bandeira do país e ergueram fotos da líder sul-coreana, gritando "Anulem o impeachment!". Ela sorriu e acenou de dentro de um automóvel preto, e depois conversou brevemente com alguns membros do Grande Partido Nacional antes de entrar em casa.
Park é filha do ditador Park Chung-Hee e se tornou a primeira mulher a presidir a Coreia do Sul, ao ser eleita em 2012 com a maior votação da história democrática do país. O mandato dela, que se encerraria no final deste ano, está sendo cumprido pelo primeiro-ministro Hwang Kyo-ahn, mas novas eleições deverão ser realizadas em maio. Pesquisas de opinião mostram o liberal Moon Jae-in, que perdeu para Park em 2012, como favorito.
 
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