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Internacional

- Publicada em 02 de Março de 2017 às 15:33

Sessions teve contatos com Moscou

Jeff Sessions negou qualquer envolvimento com autoridades russas

Jeff Sessions negou qualquer envolvimento com autoridades russas


MOLLY RILEY/AFP/JC
A polêmica sobre os contatos do secretário de Justiça dos Estados Unidos, Jeff Sessions, com a Rússia começou a ganhar contornos bipartidários nesta quinta-feira, com dois congressistas do Partido Republicano pedindo que ele se afaste das investigações sobre o assunto. Na véspera, membros do Partido Democrata já vinham pedindo a renúncia de Sessions, após o Departamento de Justiça apontar que ele havia se encontrado duas vezes com o embaixador russo em Washington, Sergei Kislyak, durante a campanha eleitoral.
A polêmica sobre os contatos do secretário de Justiça dos Estados Unidos, Jeff Sessions, com a Rússia começou a ganhar contornos bipartidários nesta quinta-feira, com dois congressistas do Partido Republicano pedindo que ele se afaste das investigações sobre o assunto. Na véspera, membros do Partido Democrata já vinham pedindo a renúncia de Sessions, após o Departamento de Justiça apontar que ele havia se encontrado duas vezes com o embaixador russo em Washington, Sergei Kislyak, durante a campanha eleitoral.
A revelação parece contradizer as declarações de Sessions durante a sabatina no Senado sobre a aprovação de seu nome para integrar o gabinete do presidente Donald Trump. O deputado republicano Kevin McCarthy, líder da maioria na Câmara, disse, nesta quinta-feira, que Sessions deve "esclarecer" suas declarações e se afastar de investigações do Departamento de Justiça sobre temas relacionados à Rússia. O também deputado republicano Jason Chaffetz compartilha da mesma opinião.
A líder democrata na Câmara, Nancy Pelosi, destacou que "Sessions não é adequado para exercer o principal cargo de cumprimento de lei do país e deve renunciar". "Deve haver uma comissão externa, independente e bipartidária para investigar as conexões políticas, pessoais e financeiras de Trump com os russos." A pasta que Sessions dirige é a responsável por administrar o FBI, que conduz a investigação sobre o elo da equipe eleitoral de Trump com Moscou.
Nesta quinta-feira, Sessions negou as alegações de que teve conversas políticas com representantes do governo russo. "Não encontrei nenhum russo em nenhum momento para discutir a campanha política. Estas afirmações são falsas e inacreditáveis". Questionado sobre um possível afastamento, afirmou: "caso seja apropriado, eu certamente me afastarei".
Sessions não é o primeiro membro do alto escalão a se ver em polêmicas envolvendo a Rússia. Há duas semanas, o general Michael Flynn renunciou ao cargo de conselheiro de Segurança Nacional após a revelação de que havia conversado sobre sanções com o embaixador Kislyak em dezembro. Já o secretário de Estado, Rex Tillerson, tinha relações com autoridades e empresários do país enquanto chefiava a petroleira ExxonMobil.
 
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