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Geral

- Publicada em 30 de Março de 2017 às 12:19

Passagens aumentam para R$ 4,05 a partir de amanhã

Usuários com créditos no cartão TRI poderão usar por 30 dias tarifa atual de R$ 3,75

Usuários com créditos no cartão TRI poderão usar por 30 dias tarifa atual de R$ 3,75


CLAITON DORNELLES/JC
O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, sancionou na tarde de ontem o valor de R$ 4,05 para as passagens de ônibus na Capital. O reajuste foi aprovado em reunião do Conselho Municipal de Transporte Urbano (Comtu), na terça-feira, por 14 votos a 3. As lotações também serão reajustadas, passando a cobrar R$ 6,00 por viagem. Os novos valores passam a valer a partir de amanhã.
O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, sancionou na tarde de ontem o valor de R$ 4,05 para as passagens de ônibus na Capital. O reajuste foi aprovado em reunião do Conselho Municipal de Transporte Urbano (Comtu), na terça-feira, por 14 votos a 3. As lotações também serão reajustadas, passando a cobrar R$ 6,00 por viagem. Os novos valores passam a valer a partir de amanhã.
Os usuários que possuem créditos ou abasteceram o cartão TRI antes do novo valor da passagem de ônibus terão 30 dias para fazer viagens pela tarifa atual, de R$ 3,75. Vereadores de oposição na Câmara de Porto Alegre já declararam que vão atuar juridicamente contra o aumento das passagens do transporte coletivo. Em consulta feita no começo do ano, a Associação de Transportadores de Passageiros (ATP) havia sinalizado com um valor de R$ 4,30 para as passagens. Mesmo considerando a nova tarifa inferior ao necessário para manter o serviço, as empresas de ônibus não pretendem contestar a decisão.
Atualmente, as concessionárias estão movendo ação contra a prefeitura, pedindo ressarcimento de R$ 5 milhões por supostos prejuízos sofridos no começo de 2016, quando uma decisão judicial reduziu temporariamente a tarifa para R$ 3,25. Em defesa, o Executivo alega que o PSOL, partido autor da ação que reduziu os valores, é o causador das eventuais perdas das empresas.
A vereadora Fernanda Melchionna, uma das citadas na defesa da prefeitura, considerou "intimidatória e absurda" a medida, qualificando-a como uma tentativa de culpabilizar aqueles que exercem papel fiscalizatório sobre a questão.
Atualmente, o Tribunal de Contas do Estado realiza uma inspeção especial sobre a base de cálculo da tarifa, solicitada por vereadores de oposição. Não há previsão para a divulgação de resultados da auditoria.
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