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- Publicada em 14 de Março de 2017 às 18:18

Famurs questiona transferência de PMs para a Capital

A Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) posicionou-se, ontem, contrária à decisão do governo estadual de deslocar 400 policiais militares (PMs) de cidades do Interior como forma de reforçar o efetivo nas ruas de Porto Alegre. O vice-presidente da entidade, Marcelo Schreinert, denuncia que a maioria dos municípios já vivencia déficit em policiamento, e diz que a insegurança vai aumentar nas cidades desguarnecidas pela medida.
A Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) posicionou-se, ontem, contrária à decisão do governo estadual de deslocar 400 policiais militares (PMs) de cidades do Interior como forma de reforçar o efetivo nas ruas de Porto Alegre. O vice-presidente da entidade, Marcelo Schreinert, denuncia que a maioria dos municípios já vivencia déficit em policiamento, e diz que a insegurança vai aumentar nas cidades desguarnecidas pela medida.
A maior parte dos removidos virá da região de Passo Fundo, que deve ceder cerca de 100 policiais. Santa Maria, no Centro, deve ficar desfalcada de 75 soldados. Dados de um estudo encomendado pela Famurs apontam que 60% das cidades gaúchas dispõem de menos de dois PMs por turno.
Para compensar a diminuição do efetivo nas cidades do Interior, a Secretaria de Segurança Pública do Estado deve incrementar a cota de horas extras, como forma de ampliar o período de trabalho dos policiais remanescentes. O reforço deve atuar em ações ao lado da Força Nacional, do Exército, da Polícia Civil e de outras instituições de segurança pública. A ação, garante a pasta, é provisória, mas não há data prevista para a devolução dos agentes a seus municípios de origem.
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