Roberta Fofonka

A PegBox foi fundada em 2016 no Brasil

Plataforma permite que pessoas recebam encomendas pelas outras e faturem com isso

Roberta Fofonka

A PegBox foi fundada em 2016 no Brasil

Com as lojas on-line efervescentes em produtos e descontos, mesmo assim muita gente ainda perde de aproveitá-los por um fator simples: falta de alguém em casa para receber as encomendas.
Com as lojas on-line efervescentes em produtos e descontos, mesmo assim muita gente ainda perde de aproveitá-los por um fator simples: falta de alguém em casa para receber as encomendas.
"De uns anos pra cá, eu deixei de fazer compras pela internet", conta o engenheiro mecânico Spencer Souza, 30 anos. Isso porque as entregas não chegavam na sua casa, em Joinville (SC). "Eu e minha esposa saímos pelas 7h da manhã e chegamos às 19h em casa, que é basicamente o horário das entregas", explica.
Várias vezes, a encomenda acabava voltando para o local de origem, geralmente São Paulo, e ele tinha que pagar o frete do reenvio - e ainda dar sorte que desta vez conseguiria resgatar. Problema de muita gente, que não tem portaria no prédio, parentes na mesma cidade ou que passa o dia inteiro fora. Para solucionar essa questão, Spencer e os demais sócios Marcelo Salomé, 32, Áureo Beck, 23, e Pedro Pereira, 32, projetaram a PegBox, empresa fundada em 2016 que tem um time de "recebedores" à disposição. "A gente conecta as pessoas que precisam receber objetos com as pessoas que têm a disponibilidade pra isso", complementa.
De R$ 5,00 a R$ 20,00, dependendo da mercadoria, "o cliente aluga um endereço viável para receber suas compras", diz. Podem se cadastrar para o serviço tanto pessoas físicas quanto comércios. "O perfil dominante são pessoas físicas que ficam a maior parte do tempo em casa. Donas de casa, e também famílias, em que sempre tem alguém disponível."
A plataforma atualmente tem cerca de 70 recebedores ativos, entre os 300 que se cadastraram. Os esforços da empresa hoje estão concentrados em ampliar essa lista, que conta com um processo rígido de aprovação de confiabilidade. "A gente pede cópia de documentos, a foto da fachada do endereço, verifica os antecedentes criminais, SPC e Serasa", explica Spencer. Isso tudo para garantir que as encomendas passem a chegar a seus remetentes (finalmente).
O dono do endereço começa ganhando 50% do valor pago pelo cliente e pode chegar a 65% a cada entrega, conforme o número de recebimentos, avaliação e indicações de outros participantes (sejam clientes ou outros recebedores).
O app é grátis e já está em Porto Alegre, Belo Horizonte, São Paulo, Curitiba, Joinville e alguns outros municípios de Santa Catarina.
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