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Consumo

- Publicada em 28 de Março de 2017 às 17:39

Confiança dos empresários do comércio aumenta 13,7%

Redução de juros e inflação devem ajudar setor nos próximos meses

Redução de juros e inflação devem ajudar setor nos próximos meses


MARCO QUINTANA/JC
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) do Rio Grande do Sul encerra março com elevação de 13,7% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Aos 95,9 pontos, o indicador revela que a confiança dos empresários continua em processo de recuperação, incentivada principalmente pela redução mais acelerada de juros e inflação. Também a iniciativa do governo para a realização das reformas fiscal, trabalhista e tributária têm impactado positivamente sobre o desempenho do Icec. Os dados foram divulgados ontem pela Fecomércio-RS.
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) do Rio Grande do Sul encerra março com elevação de 13,7% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Aos 95,9 pontos, o indicador revela que a confiança dos empresários continua em processo de recuperação, incentivada principalmente pela redução mais acelerada de juros e inflação. Também a iniciativa do governo para a realização das reformas fiscal, trabalhista e tributária têm impactado positivamente sobre o desempenho do Icec. Os dados foram divulgados ontem pela Fecomércio-RS.
"É importante que estejamos recuperando a confiança nesse momento em que a situação das vendas e das empresas do comércio em geral ainda é difícil. Apesar de tudo, a redução dos juros e da inflação e as iniciativas recentes do governo no sentido de tentar realizar reformas importantes para nossa economia acenam com possibilidades melhores para o Brasil no futuro. Isso tudo é captado pelas expectativas muito otimistas dos empresários do comércio, refletidas nos resultados de março do Icec", afirma o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.
O Icaec, que mede as condições atuais, cresceu 27,1% sobre março/2016, atingindo 65,1 pontos. Ainda em campo pessimista, o indicador permanece em trajetória de recuperação, com maior intensidade sobre a situação da economia brasileira e menor força na percepção pessimista por parte dos empresários. As expectativas dos empresários do comércio (IEEC) também seguiram a mesma tendência de elevação observada há alguns meses. O indicador registrou alta de 16,7% na comparação com março/2016, atingindo 141,0 pontos. A pesquisa revela que os empresários estão com uma visão bastante positiva em relação ao futuro em todos os âmbitos analisados (economia, setor e empresa). O Icec mostra também que o IEEC vem sendo reforçado nos últimos meses por fatores como juros e inflação em baixa, além das reformas, como já mencionado.
O índice que mede os investimentos (IIEC) apresentou variação positiva de 0,9% na comparação com março/2016, aos 81,6 pontos.

Percentual de famílias endividadas sobe a 57,9%, mostra a CNC

O percentual de famílias endividadas em todo o País alcançou 57,9% em março, alta de 1,7 ponto percentual em comparação com fevereiro, informou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), ao divulgar a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic).
Na comparação com março de 2016, o nível de endividamento caiu 2,4 pontos percentuais, ante os 60,3% registrados no ano passado. Em nota, Marianne Hanson, economista da CNC, diz que essa queda "indica um ritmo ainda fraco de concessão de empréstimos e financiamentos para as famílias".
Também houve aumento na proporção de famílias que se declararam "muito endividadas", segundo a CNC. De fevereiro para março, o percentual subiu de 14% para 14,2% do total de famílias. Na comparação anual, entretanto, houve queda de 0,1 ponto percentual.
A proporção de famílias com dívidas ou contas em atraso também aumentou, de 23% em fevereiro para 23,7% em março. Em igual mês do ano passado, esse indicador estava em 23,5%. A parcela de famílias que disseram que não terão como pagar as dívidas e que, portanto, permanecerão inadimplentes aumentou em ambas as bases de comparação. Alcançou 9,9% em março de 2017, ante 9,8% em fevereiro e 8,3% em março de 2016. "Esse é o maior patamar do indicador desde janeiro de 2010, quando estava em 10,2%", diz a nota da CNC.
O tempo médio de atraso para o pagamento de dívidas foi de 64,8 dias em março de 2017, acima dos 62,6 dias de março de 2016. Em média, o comprometimento com as dívidas foi de 7,1 meses, sendo que 33,8% das famílias possuem dívidas por mais de um ano. Entre os que se disseram endividados, 22% afirmam ter mais da metade da sua renda mensal comprometida com o pagamento de dívidas. Ainda entre os endividados, a parcela média da renda comprometida com dívidas ficou em 30,2% em março, ante 31,1% em igual período do ano passado.

Vendas dos supermercados não reagem no bimestre

Abras acredita que consumidor ainda sente efeitos da crise e do desemprego

Abras acredita que consumidor ainda sente efeitos da crise e do desemprego


JOE RAEDLE/AFP/JC
Na contramão de alguns sinais de recuperação na economia, as vendas do setor de supermercados não apresentaram reação neste início de ano: nos dois primeiros meses de 2017, houve um ligeiro recuo de 0,07% na comparação com o mesmo período de 2016. O dado é do Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), divulgado ontem.
"O Brasil ainda sente os reflexos da crise; a taxa de desemprego vem crescendo desde o ano passado e, em janeiro, chegou a 12,6%, o que impacta o poder de compra do brasileiro, que está mais cauteloso e indo menos ao ponto de venda. Mesmo assim, acreditamos em um número mais estável até o final do primeiro semestre", disse João Sanzovo Neto, presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), que projeta uma queda de 7,7% nas vendas de produtos ligados à Pascoa neste ano.
Em fevereiro, as vendas em valores reais (deflacionadas pelo IPCA) apresentaram queda de 1,93% na comparação com janeiro, e de 0,24% em relação ao mesmo mês do ano de 2016. Para Sanzovo, o resultado reflete o atual momento econômico do País.