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Economia

- Publicada em 23 de Março de 2017 às 13:12

Distribuidoras de combustíveis lançam federação

Atualmente, entidade representa 40 distribuidoras em todo o País

Atualmente, entidade representa 40 distribuidoras em todo o País


TONY WINSTON/ABR/JC
Jefferson Klein
A Federação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis, Gás Natural e Bicombustíveis (Brasilcom) foi lançada, nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, reunindo cinco sindicatos estaduais: Sindisul (RS), Sindiminas (MG), Sindesc(SC), Sicompar(PR) e Sindigoias (GO). A perspectiva é de que, futuramente, as representações de São Paulo, Mato Grosso, Pernambuco e Paraíba participem do grupo.
A Federação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis, Gás Natural e Bicombustíveis (Brasilcom) foi lançada, nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, reunindo cinco sindicatos estaduais: Sindisul (RS), Sindiminas (MG), Sindesc(SC), Sicompar(PR) e Sindigoias (GO). A perspectiva é de que, futuramente, as representações de São Paulo, Mato Grosso, Pernambuco e Paraíba participem do grupo.
Hoje, são 40 distribuidoras representadas pela Brasilcom, que alimentam em torno de 3 mil postos de combustíveis. As companhias são os elos entre as refinarias de petróleo e os revendedores que atendem o consumidor final. Ainda são responsáveis pelas misturas da gasolina com o álcool anidro e do biodiesel ao diesel. Integram a Brasilcom as distribuidoras regionais, de menor porte em relação às gigantes do setor como BR Distribuidora, Raízen (junção de parte dos negócios da Shell e da Cosan) e Ipiranga. No Estado, são empresas dessa natureza a Megapetro, a Charrua e a Rodoil, por exemplo.
O diretor institucional da entidade, Sergio Massillon, enfatiza que uma das armas que as companhias com esse perfil têm para atuar em um meio tão competitivo é a menor distância com o revendedor. "As companhias regionais, na maioria das vezes, são administradas pelos proprietários, então o contato com o cliente fica mais próximo", frisa. Outro fator é a forte atuação com os postos de bandeira branca (estabelecimentos que compram o combustível de mais de uma distribuidora).
Massillon destaca que o maior gargalo no setor de combustíveis atualmente diz respeito à logística. O diretor da Brasilcom comenta que a Petrobras já informou que não fornecerá todo o volume de produtos demandado pelo mercado, que terá que suprir essa lacuna através de importações. Essa prática tem como obstáculo as limitações dos terminais marítimos do País. Para o dirigente, o impacto no segmento com a perspectiva da venda da BR Distribuidora dependerá de quem comprar a estatal. O dirigente considera que há duas hipóteses mais prováveis: a aquisição por uma multinacional ou por um fundo de investimento. "Eu, como distribuidor regional, não me preocuparia muito com quem quer que seja", afirma.
No ano passado, foram comercializados no Brasil cerca de 54 milhões de metros cúbicos de diesel, 43 milhões de metros cúbicos de gasolina C (que tem a mistura de etanol anidro) e 15 milhões de metros cúbicos de etanol hidratado.
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